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Às vezes se faz necessário caminharmos contra a corrente para descobrirmos a nós mesmos. O exercício se resume em olhar nos olhos daquele que vem ao nosso encontro!

sábado, 17 de outubro de 2009

SERÁS ETERNAMENTE RESPONSÁVEL PELO QUE CULTIVAS


Pode o abacateiro dar como fruto o que é propício da videira?
Ou a videira, ter como fruto o que há de vir da macieira?
A natureza tem seu ciclo. E seu ciclo corresponde ao ciclo da vida, pensado e criado por Deus.
Uma vez que interrompemos ou modificamos este ciclo, mudamos tudo o que haveria de vir, em momentos futuros, pensado por Deus nesta relação.
Ou seja, interferimos diretamente na relação Deus - Natureza. Interferimos na própria vida do complexo Universo da criação.
Cada árvore dará seu fruto, segundo sua espécie, segundo seu tempo. Cada fruto gerará sua semente, segundo sua espécie e seu tempo.
Se apanhares um fruto que ainda não estiver granado, ou seja, que nele ainda não conter todas as características de seu gene, de sua espécie, ele não amadurece.
Apodrece e morre, interrompendo seu ciclo natural.
Toda vez que modificarmos a essência de uma semente, ceifamos seu ciclo natural. Transformamos seu gene, modificamos suas características e por tanto, sua espécie.
Quem ainda não experimentou uma fruta enxertada, tendo seu sabor modificado pelo homem?
Um suco de laranja-pêra, mela-manga, caju-manga ou tantos outros modificados na sua essência?
Assim é a humanidade.
Fruto do meio onde vive. Fruto dos exemplos que damos. Fruto de uma árvore geneticamente modificada pelo conflito de gerações, pelo esquecimento da sua origem, pelo fracasso da família dizimada pelo “poder do ter”.
Seres modificados na sua essência pelo rompimento do ciclo original, pensado e criado por Deus.
Assim são nossos filhos: Galhos de uma videira, prestes a dar como fruto a uva.
Galhos de um abacateiro, prestes a dar abacate.
Assim serão nossos filhos.
E filhos são seres eternos!
Constituídos pela seiva dos nossos corpos, retratos das nossas vontades, espelho das nossas ações.
Quantas vezes trocamos o tempo que deveríamos estar com nossos filhos por um brinquedo novo, por um tênis de marca ou por uma barra de chocolate.
Quantas vezes não os deixamos na frente da televisão uma hora a mais para podermos ter “um tempinho para nós”.
Quantas experiências de “produções independentes” onde a mãe se acha suficientemente capaz de ser pai, como se a educação de um filho fosse feita pelo pai ou pela mãe. Não o é!
Um filho é educado na sua essência.
E a sua essência é o fruto da relação entre pai e mãe.
Dois corações que unidos no amor, geram amor: Essência de Deus! Ciclo natural da vida.
O gosto da uva dependerá do cuidado com a videira.
O ramo a ser replantado dependerá de como a poda foi feita.
Não nos esqueçamos: somos eternamente responsáveis pelo que cultivamos.


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