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Maringá, Paraná, Brazil
Às vezes se faz necessário caminharmos contra a corrente para descobrirmos a nós mesmos. O exercício se resume em olhar nos olhos daquele que vem ao nosso encontro!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

O SER E O NÃO SER DO MUNDO



Na redoma da vida Temos o livre arbítrio.
Podemos escolher em “ser”do mundo, ou, “estar” no mundo.


Para ser do mundo, basta seguir a corrente e deixar-se levar pelas ondas que nascem e morrem a cada instante. No entanto, para estar no mundo e não deixar-se dominar por ele é necessário muita coragem, persistência e determinação. É ser como a águia. Alçar vôo cada vez mais alto, cada vez mais veloz e preciso. Todavia, é certo preparar-se antecipadamente. Substituir os antigos hábitos, deixar de arrastar as pesadas penas, que impedem nosso vôo e nos fazem velhos, na flor da idade.É como se fôssemos contra a corrente. Não é por que a maioria faz, que é certo fazer. Nem tão pouco é errado o que ainda não foi feito ou o que é praticado por um número menor de pessoas. É importante redescobrir e reaprender o verdadeiro sentido das coisas. A sua verdadeira essência, o seu verdadeiro valor. Com a velocidade em que o mundo caminha, com tantas evoluções tecnológicas em tão pouco tempo, fica impossível acompanhá-lo sem que se perca muitos valores e sentimentos. Com tanta transformação em tão pouco tempo, perdemos a noção do que é certo ou errado e muitas vezes embolamos o meio-de-campo, como diz os homens, até mesmo sem perceber. Valorizamos muito os bens temporais, como o computador, o vídeo game, o tênis de marca, e nos esquecemos, na maioria das vezes, de dar calor humano ao colega que está ao nosso lado, naquele momento. Acredito ser um preço muito alto a se pagar por um produto que se modifica com tanta rapidez. Uma das coisas mais belas que aprendi é que ainda se pode confiar nas pessoas, em suas palavras, sonhos e promessas. Devemos retribuir a todo carinho com que somos tratados, desta forma, criamos um círculo de relacionamento onde o que predomina é o amor e a confiança. Quando erramos, e erramos, fica muito mais fácil recomeçar por que confiamos uns nos outros. E isso nos faz acreditar ainda mais em nós mesmos, na nossa capacidade de contribuir para que as mudanças aconteçam e de fazer com que o nosso hoje se constitua num ponto positivo, capaz de melhorar ainda mais o nosso amanhã e de toda a comunidade a que pertencemos. Deixamos de ser o “eu” do mundo, para sermos um “nós”. As forças se multiplicam. As possibilidades se multiplicam. A caridade se multiplica. E tudo que doamos, por mais ínfimo que seja, retorna em abundância. Dons materiais e espirituais podem ser colocados em comum. Desde um simples copo d’água, um sorriso, um aperto de mão, ou até mesmo trabalharmos todo um fim-de-semana reformando a casa do vizinho ou a escola. Fazer por amor a vontade do outro, quando o que eu mais queria era fazer a minha própria vontade: este é um outro dom que pode ser compartilhado diariamente, mesmo que exija de nós uma força sobrenatural. Tudo pode ser compartilhado, tudo. Até mesmo nossas orações e nossos pensamentos. Aliás, nossos pensamentos são o alimento da nossa consciência. Por tanto, devemos vigiá-los constantemente.

Pense nisso.

Paz e bem!

www.nivaldomossato.com.br

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