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Maringá, Paraná, Brazil
Às vezes se faz necessário caminharmos contra a corrente para descobrirmos a nós mesmos. O exercício se resume em olhar nos olhos daquele que vem ao nosso encontro!

domingo, 8 de abril de 2012

SOBRE A VIDA E A MORTE 2



O grande e inevitável encontro da nossa vida é com a morte. Deveríamos tê-lo como meta! Assim, morreríamos melhor; sem medo, sem angústia, em paz e plenitude.


A vida e a morte são duas faces da mesma moeda. Portanto, ambas tem o mesmo valor. Deveríamos, cotidianamente, nos preparar divinamente para este grande encontro. Assim, viveríamos melhor; sem medo, sem angústia, em paz e plenitude.

Viver bem é acolher com plenitude tudo que a vida nos oferece a cada momento. Cada instante é único e traz na sua essência tudo que necessitamos para sermos felizes.

A felicidade não consiste em vivermos um momento eternamente, mas em eternizarmos, em nós mesmos, os momentos felizes que vivenciamos.

Quando compreendemos que ao nascer caminhamos, inevitavelmente, em direção à morte, entendemos e aceitamos a finitude do nosso corpo; isso nos possibilita cuidarmos melhor deste instrumento, desta casa onde habita nosso espírito.

Devemos educar nossos sentidos para a vida, e isso requer enxergarmos o que não vemos; ouvir o próprio silêncio para podermos acolher o silêncio alheio; falar o necessário, pois o desnecessário invade a privacidade do outro; sentir a vida à flor da pele, para podermos saboreá-la em plenitude.

Educar os sentidos em favor da natureza, pois esta está, intrinsecamente em nós, muito mais que imaginamos. Nada é por si mesmo, perdido no espaço e no tempo. Tudo faz sentido, até mesmo a morte, pois, a vida e a morte são eternidades que se completam!

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quinta-feira, 5 de abril de 2012

SOBRE A VIDA E A MORTE







É o medo da morte
Que nos faz morrer;
É o medo da cruz
Que nos impede de ressuscitar.
A dor da lança que transpassa meu corpo
É finita;
Infinita é a escuridão que assalta nossa alma!