tag:blogger.com,1999:blog-23658611458057572642024-03-04T23:30:31.026-08:00Nivaldo MossatoNivaldo Mossatohttp://www.blogger.com/profile/14676859452033175176noreply@blogger.comBlogger87125tag:blogger.com,1999:blog-2365861145805757264.post-84121000984592404672021-12-07T10:17:00.001-08:002021-12-07T10:23:35.819-08:00COMPANHEIRA DE VIAGEM<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjriwdSILNIKskCtcCOQmxi_dPpYXVW_5Gx0l_3btsa0D6xPkUP_JbWOTWODYqdy4rywcHQhMlf9f615jyiWjI66J9riAGSxRUYR1_2I2DvFzQCrmyDPvAj9wtQ8WAaOTU11BEdkIoMutBqQeCctw2pw2TvLMceOcr95OZMvj7KVl-1ArPMPsKPm3Spwg=s1512" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1161" data-original-width="1512" height="308" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjriwdSILNIKskCtcCOQmxi_dPpYXVW_5Gx0l_3btsa0D6xPkUP_JbWOTWODYqdy4rywcHQhMlf9f615jyiWjI66J9riAGSxRUYR1_2I2DvFzQCrmyDPvAj9wtQ8WAaOTU11BEdkIoMutBqQeCctw2pw2TvLMceOcr95OZMvj7KVl-1ArPMPsKPm3Spwg=w400-h308" width="400" /></a></div><br /> <p></p><p style="text-align: center;"><span style="background-color: #444444; color: #f3f3f3;">Quero sempre poder reescrever estas linhas com a minha vida!</span></p><p style="text-align: right;"><span style="background-color: #444444; color: #f3f3f3; font-size: x-small;">Nivaldo Mossato</span></p><p style="text-align: right;"><span style="background-color: #444444; color: #f3f3f3;"><br /></span></p><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: Georgia, serif;"><span style="background-color: #444444; color: #f3f3f3; font-size: medium;">Querida companheira de viagem.</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="background-color: #444444; color: #f3f3f3; font-size: medium;"><span style="font-family: Georgia, serif; line-height: 107%;">Os caminhos que
juntos percorremos fizeram nossa história, e nós fizemos nossos caminhos. Os
construímos passo a passo, enquanto eles nos construíam e nos permitia,
respeitando nossa individualidade e nossa unicidade, construirmo-nos
mutuamente: eu em ti, e tu em mim. Fomos nos moldando, sendo um, lapidando
nossas arestas, nos conhecendo... Sendo! Quantas vezes desfrutamos juntos das
alegrias que nossa estrada nos proporcionou, e, quantas vezes, cegos por afetos
doentios beiramos o precipício. E caímos! E como a fênix que ressurge das
cinzas, recomeçamos... recomeçamos... recomeçamos! Este é um dos pontos fortes
da nossa relação: a nossa capacidade de recomeçar.</span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="background-color: #444444; color: #f3f3f3; font-size: medium;"><span style="font-family: Georgia, serif; line-height: 107%;">Costumo dizer que
nossa história já estava escrita nas estrelas. Entretanto, sei que são nossas
escolhas que definem seu enredo e que há um ‘fio de ouro’ que nos conduz ao
‘como’ dessa experiência que fazemos juntos e que nos permite olhar para uma
mesma direção, mesmo que por formas diferentes de ver; e esse é o nosso
segredo: deixar o outro ver! Permitir que o outro seja!</span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Georgia, serif;"><span style="background-color: #444444; color: #f3f3f3; font-size: medium;">Sei
que nem sempre é possível aceitar-te como és. Porém, escolho-te assim, todos os
dias, pois esforças para aceitar-me como sou, mesmo quando não sou como
pretendias que eu fosse. E quantas vezes a fiz chorar por isso! E quantas vezes
chorei por fazer-te sofrer! Mas companheiros de viagem são assim mesmo: às
vezes nos dizem verdades que preferíamos não ouvir, mas que são necessárias
para permanecermos no caminho. E permanecemos! Persistência é outro aspecto que
desenvolvemos.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="background-color: #444444; color: #f3f3f3;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;"><o:p><span style="font-size: medium;"> <span> </span></span></o:p></span><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: large; text-indent: 2cm;">Entretanto,
nossa história não é feita só de nós dois. Há tantas pessoas envolvidas que não
caberiam nessas linhas. Há pessoas que chegaram. Há pessoas que partiram. Há
pessoas que ficaram. Mas todas nos marcaram! Dos entes queridos ao mais
distante. Do nobre amigo àquele que simplesmente passou. Dos filhos que
eu trouxe na bagagem aos seus familiares que os receberam como seus; o que lhes
sou imensamente grato. Essa é outra característica da nossa viagem: não apagamos
as marcas do caminho. As pegadas na areia fazem sentido tanto quanto as freadas
no asfalto: elas nos ensinam a viver. Estamos aprendendo!</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="background-color: #444444; color: #f3f3f3;"><span style="font-family: Georgia, serif;"><o:p><span style="font-size: medium;"> </span></o:p></span><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: large; text-indent: 2cm;">Não apagar as marcas do caminho, ao
contrário do que possa parecer, não é guardá-las na lembrança ou remoê-las em
mágoas. É ressignificá-las. Dar a elas o sentido do momento presente e deixar
que tomem seu devido lugar. Passado é passado quando o deixamos livre, sem
apego, para que, ao seu tempo, tome seu devido espaço em nosso existir.
Respeitar o passado do outro é valorizar sua história e confirmar sua essência.
Só assim podemos aprender cada lição que a vida nos dá sem termos fantasmas
rondando nosso momento presente. Este é outro ponto forte do nosso encontro:
deixas-me livre, pois confias no que há entre nós. A liberdade de ser eu mesmo
me faz querer volt</span><span style="font-size: large; text-indent: 2cm;"><span style="font-family: georgia;">ar para casa todos os dias. Ah! Como é bom ter para onde
voltar! Ah! </span></span><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: large; text-indent: 2cm;">Como é bom saber que estás à minha espera!</span><span style="text-indent: 2cm;"> </span><span style="font-family: georgia; font-size: medium; text-indent: 2cm;">Sou-lhe grato por
isso, e, o sentido de gratidão é outro aspecto da nossa relação.</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="background-color: #444444; color: #f3f3f3;"><span style="font-family: Georgia, serif;"><o:p><span style="font-size: medium;"> </span></o:p></span><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: large; text-indent: 2cm;">Talvez seja reticente dizer-lhe o
quanto a amo, pois esforço-me cotidianamente para que dizer não seja preciso.
Sei que talvez já estejas cansada de ouvir. Mas algo de mágico acontece quando,
de um nada, conversamos horas a fio. Não precisamos motivos, desculpas ou
ocasiões especiais. O diálogo é um dom que nasceu e se desenvolveu entre nós.
Creio ser este outro ponto forte da nossa relação: fazer-se presente à fala do
outro. Fazer-se ouvidos e penetrar na experiência daquele(a) que caminha ao
nosso lado, com interesse e intencionalidade. Estar ali faz toda diferença.
Escolhemos estar ali. Queremos estar ali. Afinal, esta é a nossa viagem. A
santa viagem que decidimos fazer juntos. </span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 21.3pt;"><span style="font-family: Georgia, serif;"><span style="background-color: #444444; color: #f3f3f3; font-size: medium;">Obrigado, companheira de viagem, por um dia ter cruzado meu caminho e decidido
caminhar comigo sem mesmo saber qual seria o destino. Obrigado por fazer-me
acreditar que o caminho se faz caminhando... Caminhando! <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 2cm;"><span style="background-color: #444444; color: #f3f3f3;"><span style="font-family: Georgia, serif;"><span style="font-size: medium;"><br />
Caminhar ao seu lado é a minha escolha, querida companheira de viagem!</span></span><span><span style="font-size: medium;"><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;" /></span>
</span><span style="font-family: "Georgia",serif; font-size: 13.5pt;"><br />
</span><span style="font-size: 13.5pt;"></span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;" /></span></p><div style="text-align: right;"><i style="text-indent: 2cm;"><span style="background-color: #444444; color: #f3f3f3; font-family: "Georgia",serif; font-size: 10pt;">ad
eternum:</span></i></div>
<span style="background-color: #444444;"><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: #f3f3f3; float: none; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; widows: 2; word-spacing: 0px;"></span></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"></p><div style="text-align: right;"><span style="background-color: #444444; color: #f3f3f3; font-family: Georgia, serif; font-size: 13.3333px; font-style: italic;"><br /></span></div><i><div style="text-align: right;"><i><span style="background-color: #444444; color: #f3f3f3; font-family: Georgia, serif; font-size: 10pt;">Nivaldo e Inês Mossato</span></i></div></i><p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;"><span style="color: #f3f3f3;"><i><span style="background-color: #444444; font-family: "Georgia",serif; font-size: 10pt;">Desde 09/12/1989</span></i><span style="background-color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span style="color: #f3f3f3; font-size: 10pt; line-height: 107%;"><o:p style="background-color: black;"> </o:p></span></p><div style="text-align: right;"><br /></div><p></p>Nivaldo Mossatohttp://www.blogger.com/profile/14676859452033175176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2365861145805757264.post-47140037776818537172021-03-29T14:13:00.000-07:002021-03-29T14:13:25.745-07:00ENTRE AS CRUZES DO CAMINHO<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEga4C_7230wmI0M0E_sPeKnRx5OGfMmEyTWxWdseyiJOMkzNZbgQBc0dMUySv43fcUi7YJeAjHncNCez-PW1qL93QW8p9AVpf34uVggRPsWFHYR46Z06GXctWOmebFBkehHm0XKOpVB8dms/s755/Entre+as+cruzes+do+caminho+-+Blog+-+29-03-2021.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="752" data-original-width="755" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEga4C_7230wmI0M0E_sPeKnRx5OGfMmEyTWxWdseyiJOMkzNZbgQBc0dMUySv43fcUi7YJeAjHncNCez-PW1qL93QW8p9AVpf34uVggRPsWFHYR46Z06GXctWOmebFBkehHm0XKOpVB8dms/s320/Entre+as+cruzes+do+caminho+-+Blog+-+29-03-2021.png" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-right: 7.1pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Encontrei-O entre as cruzes
que durante toda minha vida, relutei <st1:personname productid="em aceitar. Cristo" w:st="on">em aceitar. Cristo</st1:personname>
enviava-me as cruzes e eu, teimosamente ia depositando-as à beira dos caminhos.
Uma a uma. Uma após outra. E Ele, no seu Amor, pacientemente insistia:<o:p></o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-right: 7.1pt; text-align: justify;"><b><span style="color: #5f5f5f;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> - Toma sua Cruz e
siga-me!</span></span></b><b><span style="color: #5f5f5f;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-right: 7.1pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Olhava eu, para dentro de
mim e tentava não entendê-Lo, para não assumir que <i>o peso de minhas cruzes
não estava no outro, estava <st1:personname productid="em mim. Aceitar" w:st="on">em
mim<span style="font-style: normal;">. Aceitar</span></st1:personname><span style="font-style: normal;"> isso era demais! Ele queria muito. Ele queria tudo! </span></i></span><span style="font-family: georgia; font-size: large;">Quanto mais eu tentava
fugir, mais Ele se aproximava:</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-right: 7.1pt; text-align: justify;"><b><span style="color: #5f5f5f;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> - Toma sua cruz!</span></span></b><b><span style="color: #5f5f5f;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-right: 7.1pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Olhava eu, novamente para
dentro de mim e, fugindo do impossível, renegava-O naqueles que Ele mesmo me
escolhera como companheiros de viagem. Renegava-O na minha esposa, renegava-O
em meus filhos, renegava-O em mim mesmo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-right: 7.1pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Santamente Ele tomava meus
pecados e devolvia-os a mim, em forma de cruz, para que eu, retomando-os, cada
vez mais, com maior intensidade, pudesse gerar em mim mesmo a consciência do
seu inexorável Amor:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-right: 7.1pt; text-align: justify;"><b><span style="color: #404040;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">- Amor jorrado na Cruz!</span></span></b><span style="font-family: georgia; font-size: large;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-right: 7.1pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Saí de casa ainda garoto, imaturo,
apaixonado pela vil liberdade e pelas coisas do mundo. Impulsionado pelo motivo
de que meu pai bebia muito e brigava com minha mãe, traí quem mais me amava.
Cristo deu-me então de presente uma esposa alcoólatra, a qual não soube
entender, amar e respeitar. E nessa dor, vieram os filhos, e veio a morte. E o
Cordeiro suplicava: <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-right: 7.1pt; text-align: justify;"><b><span style="color: #5f5f5f;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">- Toma sua cruz...!</span></span></b><b><span style="color: #5f5f5f;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-right: 7.1pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Preso em meu egoísmo e
tomado pelas coisas do mundo, não queria ouvir as verdades a meu respeito. Paciente,
Ele tomou-me outra vez pelas mãos e deu-me como segunda esposa aquela que seria
capaz de colocar-me frente-a-frente com o espelho, levando-me a enfrentar meus piores
pesadelos. No entanto, eu ainda não estava pronto. Sabiamente devolveu-me meu
pai, já velho e doente, e, novamente impetrava:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-right: 7.1pt; text-align: justify;"><b><span style="color: #5f5f5f;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">- Toma sua cruz...!</span></span></b><b><span style="color: #5f5f5f;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></span></b></p>
<p class="MsoBlockText" style="line-height: 115%; margin: 0cm 7.1pt 0.0001pt 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Por fim, quando pensava eu ser feliz
por ter encontrado na minha filha mais nova o retrato perfeito da família com a
qual sempre sonhara e reaprendido com ela e seus irmãos a função de um pai na
vida dos seus filhos, Ele tomou-a de meus braços e arrebatou-a aos céus. Veio
então a loucura do não-ser, o abismo de alma, a noite mais escura, o deserto
dos esquecidos, a dor de todas as dores, o abandono do Pai: <span style="color: #404040; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 191;">“<strong>Élôï, Élôï, lema sabachthani</strong>” –
</span><i>Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste? </i>Converteu-me então em
seu amor. <o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoBlockText" style="line-height: 115%; margin: 0cm 7.1pt 0.0001pt 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></span></p>
<p class="MsoBlockText" style="line-height: 115%; margin: 0cm 7.1pt 0.0001pt 0cm; text-align: left; text-indent: 0cm;"><b><span style="color: #404040; line-height: 115%;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">- Amor jorrado de sua cruz!<o:p></o:p></span></span></b></p>
<p class="MsoBlockText" style="line-height: 115%; margin: 0cm 7.1pt 0.0001pt 0cm; text-align: left; text-indent: 0cm;"><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></span></p>
<p class="MsoBlockText" style="line-height: 115%; margin: 0cm 7.1pt 0.0001pt 0cm; text-align: left; text-indent: 0cm;"><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Dobrei-me, e compreendi: <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-right: 7.1pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">- <i>Não devo fugir das
cruzes de minha vida, pois é impossível fugir de mim mesmo. Sou eu as pedras do
meu caminho, o peso das minhas cruzes, as sombras de minha escuridão. Os
outros, aqueles que Cristo sabiamente coloca na nossa frente, são os espelhos
que fazem refletir o que realmente somos!</i></span><i><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-right: 7.1pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Reencontremo-nos! Recomecemos
sempre, mergulhados no pensamento de que Deus nos ama imensamente. Coloquemo-nos
de frente ao espelho e não tenhamos medo do que possamos ver. Deixemos refletir
corpo e alma, sem medo, pois todo aquele que crê, jamais sofrerá por ter crido.
Todo aquele que O encontrar entre as cruzes do caminho usufruirá da luz que
brilha do outro lado da cruz. O amor de Cristo se faz presente nas nossas
cruzes e, Nele, o divino se faz humano e o humano se diviniza, inundando nossa
alma de luz e sabedoria.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-right: 7.1pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-right: 7.1pt; text-align: justify;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span><b><span style="color: #404040;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Ressuscitemos,</span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-right: 7.1pt; text-align: justify;"><b><span style="color: #404040;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Sejamos novos. <o:p></o:p></span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-right: 7.1pt; text-align: justify;"><b><span style="color: #404040;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;">Sejamos luz no mundo!<o:p></o:p></span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-right: 7.1pt; text-align: justify;"><o:p><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"> </span></o:p></p></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: georgia; font-size: medium;"><br /></span></div><br /><p></p>Nivaldo Mossatohttp://www.blogger.com/profile/14676859452033175176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2365861145805757264.post-46927582429739955882020-05-18T04:52:00.001-07:002020-05-18T04:52:04.940-07:00TRILOGIA - FUNÇÃO PATERNA: AUTORIDADE SEM TRAUMAS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjntUNFa1hapDhkuGqpAAomdTQhs1dXbVGFaRjEGl3fQIXF28JhswKMbOYMBWog4CO0uVuh9wxnZqEUwjjgxtR_wVCOsA6q0UIj-2VIxrFx2IPz1oSuqekLVd636MRDKxJSyraei7AY1CvX/s1600/Chamada+01+TRILOGIA+Fun%25C3%25A7%25C3%25A3o+Paterna+-+18-05-2020.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1144" data-original-width="1129" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjntUNFa1hapDhkuGqpAAomdTQhs1dXbVGFaRjEGl3fQIXF28JhswKMbOYMBWog4CO0uVuh9wxnZqEUwjjgxtR_wVCOsA6q0UIj-2VIxrFx2IPz1oSuqekLVd636MRDKxJSyraei7AY1CvX/s640/Chamada+01+TRILOGIA+Fun%25C3%25A7%25C3%25A3o+Paterna+-+18-05-2020.png" width="628" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Nivaldo Mossatohttp://www.blogger.com/profile/14676859452033175176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2365861145805757264.post-87703692937632296662020-05-04T04:44:00.000-07:002020-05-04T04:44:17.993-07:00ENTRE GERAÇÕES<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBNT02Q2hwfCBnEb3beCwqcF46uZr5mSRkSO2zVKxaz9fKIevPMRFMvI2XxurRJvd6R1NW2Zbc0GfF49vE8VMT1Kz-zeLTM3UKQd8gBCH4AxouqJv2Dui2VhwBxsCW_TGobRP494UyTf8v/s1600/12-+Novo+x+Velho+-Branco.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1013" data-original-width="1600" height="252" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBNT02Q2hwfCBnEb3beCwqcF46uZr5mSRkSO2zVKxaz9fKIevPMRFMvI2XxurRJvd6R1NW2Zbc0GfF49vE8VMT1Kz-zeLTM3UKQd8gBCH4AxouqJv2Dui2VhwBxsCW_TGobRP494UyTf8v/s400/12-+Novo+x+Velho+-Branco.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Nivaldo Mossatohttp://www.blogger.com/profile/14676859452033175176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2365861145805757264.post-46553185984191222072020-04-13T15:30:00.000-07:002020-04-13T15:34:20.132-07:00PINTURA ÍNTIMA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvhYMI0KXPeuR5d7wzHapyaQGgyBc3iepH6sWcZvKzaHrcKc64UhGRoFbfzaRMM4bY0moDMt8P3funDqn9p5yBOaMU8d5AO1C9bdSTx2Se9t0ezfjHlcZpxDfinUOROlitzKHTnpWA4KkM/s1600/Pintura+%25C3%258Dntima.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="916" data-original-width="1600" height="366" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvhYMI0KXPeuR5d7wzHapyaQGgyBc3iepH6sWcZvKzaHrcKc64UhGRoFbfzaRMM4bY0moDMt8P3funDqn9p5yBOaMU8d5AO1C9bdSTx2Se9t0ezfjHlcZpxDfinUOROlitzKHTnpWA4KkM/s640/Pintura+%25C3%258Dntima.png" width="640" /></a></div>
<br />
<a name='more'></a><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b>PINTURA ÍNTIMA</b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Nivaldo Mossato</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
A caixa é
preta<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Para que não
esqueçamos<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Que a noite
existe, e que,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
A escuridão
da alma também é vida!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Que é na
mais profunda escuridão da noite<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Que podemos
contemplar a beleza do céu;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
E é na mais
profunda escuridão da nossa alma<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Que podemos
encontrar a nós mesmos na Alma de Deus!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
O livro está
em branco<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Para que não
nos esqueçamos<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Que o dia
tem duas faces, e que,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Depois de
cada tempestade, vem a bonança!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Que é no
raiar do sol que a vida renasce,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
E que são
nas páginas em branco que nos fazemos existir;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
E, é com a
nossa existência, no contato com outras almas,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Que
solidificamos nossa própria alma, nossa essência humana e divina.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
As cores são
muitas<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Para que não
nos esqueçamos<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Que depende
de nós, das nossas escolhas e ações<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
O formato e
as cores do arco íris que pintamos!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
E que não o
fazemos tão somente com nossas mãos:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Projetamos
no papel da nossa existência<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
A consistência
da Alma que decidimos ter,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
E o quanto
incorporamos de todos os Outros com os quais compartilhamos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Os traços
são eternos<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Para que não
esqueçamos<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Que na
jornada da vida não caminhamos sós;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
E que em
cada companheiro de viagem<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Deixamos
imutáveis marcas das nossas pegadas;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
E que o
perdão é a borracha que os traços não apaga,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Mas nos
permite colori-los com novas cores,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Dando-lhes
novos significados, mudando-lhes a essência.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
E a caminhada
é passageira<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Para que não
nos esqueçamos<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Que podemos
ser a noite escura de alguém,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Ou o mais
profundo e radiante raio de sol <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Que pintamos
no mais íntimo arco íris da sua alma!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<br />Nivaldo Mossatohttp://www.blogger.com/profile/14676859452033175176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2365861145805757264.post-16521177726590374032020-04-13T14:04:00.001-07:002020-04-13T14:04:20.279-07:00AMAR É...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dynsgUEREHQS9SgjR460UivLxYYDzBtKunrLau8vRU2Iq-SJWjsX9vQd4OsxFuetvaqt4zLZNapnH-G2yDnVQ' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Nivaldo Mossatohttp://www.blogger.com/profile/14676859452033175176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2365861145805757264.post-27877990493353128352020-04-13T12:41:00.001-07:002020-04-13T12:45:13.757-07:00CONFIRMAÇÃO<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1mIJtWLUItgqm85Kj4MS0089orpcU4bJdOLqkGTOf9QaEgA9JqgCghzH-mq5idmA5rufAxHTKgCL7ToJhW8jqRXQeSj8TReOdfdUrF1my2QSTdVgXSnkewBnfGofm4ApBWoMk6Xcc0n7j/s1600/Confirma%25C3%25A7%25C3%25A3o+-+13-04-2020+-+Blog.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="901" data-original-width="1600" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1mIJtWLUItgqm85Kj4MS0089orpcU4bJdOLqkGTOf9QaEgA9JqgCghzH-mq5idmA5rufAxHTKgCL7ToJhW8jqRXQeSj8TReOdfdUrF1my2QSTdVgXSnkewBnfGofm4ApBWoMk6Xcc0n7j/s640/Confirma%25C3%25A7%25C3%25A3o+-+13-04-2020+-+Blog.png" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">QUEM SOU SEM AQUELE QUE ME OLHA E POR PRIMEIRO ME CONFIRMA COMO SER-NO-MUNDO?</span></div>
Nivaldo Mossatohttp://www.blogger.com/profile/14676859452033175176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2365861145805757264.post-65214272942502936202020-04-01T08:41:00.002-07:002020-04-01T08:41:35.601-07:00SOLIDÃO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglYxTCYm-bqAbldIi_0dFoukpJM0sqtjDCBwpzFu5grhB40LO5QtZn-_f2iUISa4TRISJvL91Xwat7xp1hw021YMx_NELLvQn1cJMubWtUzK7Vthb_1P2Try2dqMwz_K1ZcKEBCsr74eHL/s1600/13-+SOLID%25C3%2583O+-+03-03-2019+-+NDM+19-03-2020.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="967" data-original-width="1455" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglYxTCYm-bqAbldIi_0dFoukpJM0sqtjDCBwpzFu5grhB40LO5QtZn-_f2iUISa4TRISJvL91Xwat7xp1hw021YMx_NELLvQn1cJMubWtUzK7Vthb_1P2Try2dqMwz_K1ZcKEBCsr74eHL/s400/13-+SOLID%25C3%2583O+-+03-03-2019+-+NDM+19-03-2020.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Acompanhe-nos nas redes sociais e se inscreva </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">no nosso canal do youtube</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
Nivaldo Mossatohttp://www.blogger.com/profile/14676859452033175176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2365861145805757264.post-65005580864687782312020-03-31T10:23:00.001-07:002020-03-31T10:23:00.914-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dx-Musaua-g0vos2vQrYBAintOw-2bT5zD2AMAuHaojb5BEjGXIrQH0KlzLEgDmKIVaR5WU-QH1DOhxm3md8g' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<br />
<br />
<h2>
AMADURECIMENTO AFETIVO // A CULPA É DO OUTRO</h2>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Abordamos neste vídeo os
principais motivos que leva um casal a buscar terapia quando ainda não
amadurecidos afetivamente. Expomos as dificuldades em lidar com as diferenças
entre os membros do casal, mostrando que, aquilo que os separa neste momento é,
na verdade, o grande motivo que pode uni-los para sempre. É das diferenças que
nos alimentamos. Elas podem ser nutritivas ou tóxicas, e isso quem decide sou
EU, através do amadurecimento dos meus afetos.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
INSCREVA-SE NOS NOSSOS CANAIS,
DEIXE SEU JOINHA E COMPARTILHE!<o:p></o:p></div>
<br />Nivaldo Mossatohttp://www.blogger.com/profile/14676859452033175176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2365861145805757264.post-2279960753317823332013-12-04T01:55:00.000-08:002013-12-04T01:55:50.114-08:00COMPANHEIRA DE VIAGEM<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUYT1HcJ31SqOXGbIOCDDzKc0NpDn45I4N7EIL-rSNzV53tCxjHalWyuLdZ5eGBaNMdHTLfv8t-Sy2r1hxtpqvtsGGcssCnAKqf7nWr166GLndW2mok4vePdXV63VVOAH7eHeaJbp4CVTf/s1600/Niv+%2526+In%25C3%25AAs+2013+-+color.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUYT1HcJ31SqOXGbIOCDDzKc0NpDn45I4N7EIL-rSNzV53tCxjHalWyuLdZ5eGBaNMdHTLfv8t-Sy2r1hxtpqvtsGGcssCnAKqf7nWr166GLndW2mok4vePdXV63VVOAH7eHeaJbp4CVTf/s320/Niv+%2526+In%25C3%25AAs+2013+-+color.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Há vinte e quatro anos caminhamos juntos. Os
caminhos que percorremos fizeram nossa história, e nós fizemos nossos caminhos.
Os construímos passo a passo, enquanto eles nos construíam e nos permitia,
respeitando nossa individualidade e nossa unicidade, construirmo-nos
mutuamente: eu em ti, e tu em mim. Fomos nos moldando, sendo um, lapidando nossas
arestas, nos conhecendo... Sendo! Quantas vezes desfrutamos juntos das alegrias
que nossa estrada nos proporcionou, e, quantas vezes, cegos por afetos doentios
beiramos o precipício. E caímos! E como a fênix que ressurge das cinzas, recomeçamos... recomeçamos... recomeçamos! Este é um dos pontos fortes da nossa relação: a nossa capacidade de recomeçar.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJqt9ApB0XNKuGFHBa9HIaEKQgPueogBKqNVPCoJGDQuudow9obAWgpA7yPaPSV2chioJo69dMt02mqdrk4UaQuQWVi3rODSbfaSZgJ3LJAIwL22s7A-vNoj-2is5dlBJYqb1x68DE-eD9/s1600/Niv+&+In%C3%AAs+dan%C3%A7a.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJqt9ApB0XNKuGFHBa9HIaEKQgPueogBKqNVPCoJGDQuudow9obAWgpA7yPaPSV2chioJo69dMt02mqdrk4UaQuQWVi3rODSbfaSZgJ3LJAIwL22s7A-vNoj-2is5dlBJYqb1x68DE-eD9/s320/Niv+&+In%C3%AAs+dan%C3%A7a.JPG" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Costumo dizer que nossa história já estava escrita
nas estrelas. Entretanto, sei que são nossas escolhas que definem seu enredo e
que há um ‘fio de ouro’ que nos conduz ao ‘como’ dessa experiência que fazemos
juntos e que nos permite olhar para uma mesma direção, mesmo que por formas
diferentes de ver; e esse é o nosso segredo: deixar o outro ver! Permitir que o
outro seja!</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLK2u6Al6tHQ-40Fa60JoqGHxPLFamI-6ebQjxTkYZ3Ytdc6mGC0pncbmpEMuYDTi1H-sWkSl2kPZrCcHdSSb3Ymi9KNTQ5NDw0vYYChkLF5ZAlgZa_T19yYrwpUqpHam_NtNzfvF_Q3uM/s1600/C%C3%B3pia+de+n%C3%B3s+7.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLK2u6Al6tHQ-40Fa60JoqGHxPLFamI-6ebQjxTkYZ3Ytdc6mGC0pncbmpEMuYDTi1H-sWkSl2kPZrCcHdSSb3Ymi9KNTQ5NDw0vYYChkLF5ZAlgZa_T19yYrwpUqpHam_NtNzfvF_Q3uM/s320/C%C3%B3pia+de+n%C3%B3s+7.JPG" width="240" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Sei que nem sempre é possível aceitar-te como és.
Porém, escolho-te assim, todos os dias, pois esforças para aceitar-me como sou, mesmo quando
não sou como pretendias que eu fosse. E quantas vezes a fiz chorar por isso! E
quantas vezes chorei por fazer-te sofrer! Mas companheiros de viagem são assim
mesmo: às vezes nos dizem verdades que preferíamos não ouvir, mas que são
necessárias para permanecermos no caminho. E permanecemos! Persistência é outro aspecto que desenvolvemos.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Entretanto, nossa história não é feita só de nós
dois. Há tantas pessoas envolvidas que não caberiam nessas linhas. Há pessoas
que chegaram. Há pessoas que partiram. Há pessoas que ficaram. Mas todas nos
marcaram! Dos entes queridos ao mais distante. Do nobre amigo àquele que simplesmente passou. Dos filhos
que eu trouxe na bagagem aos seus familiares que os receberam como seus; o que lhes
sou imensamente grato. Essa é outra característica da nossa viagem: não
apagamos as marcas do caminho. As pegadas na areia fazem sentido tanto quanto as
freadas no asfalto: elas nos ensinam a viver. Estamos aprendendo!</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhr_ML6MCnK1QH1TkxFJaUhyphenhyphenQYIjRZi9MOyNnKJU4ZSm-Zwn-OqZHQXRBNNOTbSMmjvHh-NWbYPZVUuww9b2X-e_tOme1Se2qFHbig3tf_QvGX1C-_h-RICvJ6pzwYUU7sWepgZ3vZMJC-O/s1600/Niv+&+In%C3%AAs+2013+-+PB.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="215" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhr_ML6MCnK1QH1TkxFJaUhyphenhyphenQYIjRZi9MOyNnKJU4ZSm-Zwn-OqZHQXRBNNOTbSMmjvHh-NWbYPZVUuww9b2X-e_tOme1Se2qFHbig3tf_QvGX1C-_h-RICvJ6pzwYUU7sWepgZ3vZMJC-O/s320/Niv+&+In%C3%AAs+2013+-+PB.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Não apagar as marcas do caminho, ao contrário do
que possa parecer, não é guardá-las na lembrança ou remoê-las em mágoas. É
ressignificá-las. Dar a elas o sentido do momento presente e deixar que tomem
seu devido lugar. Passado é passado quando o deixamos livre, sem apego, para
que, ao seu tempo, tome seu devido espaço em nosso existir. Respeitar o passado
do outro é valorizar sua história e confirmar sua essência. Só assim podemos
aprender cada lição que a vida nos dá sem termos fantasmas rondando nosso
momento presente. Este é outro ponto forte do nosso encontro: deixas-me livre,
pois confias no que há entre nós. A liberdade de ser eu mesmo me faz querer
voltar para casa todos os dias. Ah! Como é bom ter para onde voltar! Ah! Como é bom saber que estás à minha espera!</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQyzOEZvG8hG-Pggm8DWh5N4XSyVVWmiWrpnnyp3NlyD0mrLKs7AD079gfNaPjRfPBowJn2jMax8duSPwoqfCB7C0nE91WIEooQlfFtp0-r6sNHvWOwV7ewnVn74zOdgdsp-VhtELkfduQ/s1600/Niv+&+In%C3%AAs+Dan%C3%A7a2.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQyzOEZvG8hG-Pggm8DWh5N4XSyVVWmiWrpnnyp3NlyD0mrLKs7AD079gfNaPjRfPBowJn2jMax8duSPwoqfCB7C0nE91WIEooQlfFtp0-r6sNHvWOwV7ewnVn74zOdgdsp-VhtELkfduQ/s320/Niv+&+In%C3%AAs+Dan%C3%A7a2.JPG" width="320" /></a><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Talvez seja reticente dizer-lhe o quanto a amo,
pois esforço-me cotidianamente para que dizer não seja preciso. Sei que talvez
já estejas cansada de ouvir. Mas algo de mágico acontece quando, de um nada,
conversamos horas a fio. Não precisamos motivos, desculpas ou ocasiões
especiais. O diálogo é um dom que nasceu e se desenvolveu entre nós. Creio ser
este outro ponto forte da nossa relação: fazer-se presente à fala do outro.
Fazer-se ouvidos e penetrar na experiência daquele(a) que caminha ao nosso
lado, com interesse e intencionalidade. Estar ali faz toda diferença.
Escolhemos estar ali. Queremos estar ali. Afinal, esta é a nossa viagem. A
santa viagem que decidimos fazer juntos. </span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Obrigado, companheira de viagem, por um dia
ter cruzado meu caminho e decidido caminhar comigo sem mesmo saber qual seria o
destino. Obrigado por fazer-me acreditar que o caminho se faz caminhando...
Caminhando! </span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Caminhar ao seu lado é a minha escolha, querida companheira de viagem!</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: x-small;"><i>ad eternum:</i></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><i><br /></i></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: xx-small;"><i>Nivaldo e Inês Mossato</i></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: xx-small;"><i>Desde 09/12/1989</i></span></div>
Nivaldo Mossatohttp://www.blogger.com/profile/14676859452033175176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2365861145805757264.post-14096335103908945892013-08-18T16:23:00.000-07:002013-08-18T16:23:41.068-07:00WORKSHOP - ESCOLA E RELAÇÕES HUMANAS: UMA INTERFACE PSICOLÓGICA COM O SABER E A AÇÃO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVx_JklXP7LoETp6CJDdKB3dp5blPpyQx7QAMl7cz4VcixeU61e2ZpLjMh-xrDW7lVIzv4sNWtV9aaUCAuLRfpMDsuUUS-EUxQndfnldUtC4O-pLX8UnDFfk4ZDUBU4CvnnbbBoU6Z0AaY/s1600/LOGO+Workshop+Escola+e+Rela%C3%A7%C3%B5es+Humanas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="295" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVx_JklXP7LoETp6CJDdKB3dp5blPpyQx7QAMl7cz4VcixeU61e2ZpLjMh-xrDW7lVIzv4sNWtV9aaUCAuLRfpMDsuUUS-EUxQndfnldUtC4O-pLX8UnDFfk4ZDUBU4CvnnbbBoU6Z0AaY/s320/LOGO+Workshop+Escola+e+Rela%C3%A7%C3%B5es+Humanas.jpg" width="320" /></a></div>
<h2>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">M</span><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small; font-weight: normal;">ais
de oitenta professores da rede estadual de ensino das cidades de Flórida e
Lobato-PR participaram do Workshop ‘<i>Escola e Relações Humanas: Uma Interface
Psicológica com o Saber e a Ação</i>’.<o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 115%;"><span style="font-size: small; font-weight: normal;"> </span><span style="font-size: large;">I</span><span style="font-size: small; font-weight: normal;">ntegrando
a Semana Pedagógica, o evento ministrado pelo Psicólogo </span><i style="font-size: medium;">Nivaldo Mossato</i><span style="font-size: small; font-weight: normal;"> foi
realizado durante todo o dia 26 de julho de 2013 nas dependências do </span></span><i style="font-size: medium;"><span style="line-height: 115%;">Colégio
Estadual Professora Denise Cardoso de Albuquerque</span></i><span style="font-size: small; line-height: 115%;"><span style="font-weight: normal;">, em
Flórida-PR, que, atendendo ao convite da professora </span><i>Rosalina Moreira</i><span style="font-weight: normal;">, teve
como objetivo motivar e instrumentalizar os professores, através de vivências
relacionais, a buscarem um novo e possível caminho nas relações intra e
interpessoais.</span></span></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
P<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: small; font-weight: normal; line-height: 115%; text-indent: 35.4pt;">ara Martin Buber, filósofo judeu (</span><span class="st" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: small; font-weight: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="line-height: 115%;">1878 – 1965), </span></span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: small; font-weight: normal; line-height: 115%; text-indent: 35.4pt;">o “<i>processo educativo deve privilegiar a conversa e a cooperação entre as
pessoas. Saber se relacionar é mais importante do que ser individualmente
bem-sucedido. A relação Eu-Tu é um ato essencial do homem, atitude de encontro
entre dois parceiros na confirmação mútua (...). Essa união tem como
pressuposto o nós e só existe se houver diálogo</i>”.</span></div>
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: small; font-weight: normal; line-height: 115%; text-indent: 35.4pt;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjf7GE6vaaOHL5tuHo9Ep_qMNbhDe8bA0Rl4DvBC7CatQuldUJDJJWoCBlo6YolvnVyrhBCTnEspvtjIUgjK28sSkxCYvCBM7dzdwoz4D5-E0ET7AjqKjkhJQNSuyC4bLR_LlA8TEzNjz9X/s1600/DSC00083.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjf7GE6vaaOHL5tuHo9Ep_qMNbhDe8bA0Rl4DvBC7CatQuldUJDJJWoCBlo6YolvnVyrhBCTnEspvtjIUgjK28sSkxCYvCBM7dzdwoz4D5-E0ET7AjqKjkhJQNSuyC4bLR_LlA8TEzNjz9X/s320/DSC00083.JPG" width="320" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small; font-weight: normal;"><br /></span>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small; font-weight: normal;">Esses
foram os princípios norteadores do workshop que trouxe, através de dinâmicas de
interação e introspecção, a possibilidade de que os professores pudessem
vivenciar dois grandes encontros: consigo e com o Outro; como relata a
professora </span><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;"><i>Maria Andreia Vicentim Cesnik</i></span><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small; font-weight: normal;"> do Colégio Estadual Professora Denise
Cardoso de Albuquerque, de Flórida-PR: “<i>O
encontro foi muito significativo, através dele pude enxergar o outro com um
novo olhar. Estou colocando em prática tudo o que aprendi. Aprendi a me
relacionar melhor com todos inclusive com minha família. Levou-nos a refletir
sobre a vida, sobre o novo e sobre as mudanças do mundo e, desta forma, somente
ampliando nossa visão é que poderemos nos relacionar melhor com os outros</i>”.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small; font-weight: normal;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJGpXE86lYUv9_apMYlIS3jcbllFUx_Z6a99c58WW-vXDRfQOpZvS9arZDJ_BpYbx9idQDq0ud1LqFn4KzrWsPGxFX30b5W7bONM2S3n-ShRSeSjwvZW7w25nlOGz0sFb0BXogqErq_v5B/s1600/1065.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJGpXE86lYUv9_apMYlIS3jcbllFUx_Z6a99c58WW-vXDRfQOpZvS9arZDJ_BpYbx9idQDq0ud1LqFn4KzrWsPGxFX30b5W7bONM2S3n-ShRSeSjwvZW7w25nlOGz0sFb0BXogqErq_v5B/s320/1065.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: small; font-weight: normal; text-indent: 35.4pt;">O
evento foi desenvolvido de forma a promover a construção de um pensamento que,
aos poucos, foi sendo experienciado e compartilhado. Assim, cada participante
pode, além da própria vivência, penetrar na experiência do Outro, ampliando sua
compreensão sobre o ‘todo’ do universo ali criado, suplantando sua percepção e,
dialeticamente, contribuindo para o desenvolvimento dos demais participantes.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: small; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-weight: normal;">A professora </span><i>Erlines Aparecida
Geraldo de Lima </i><span style="font-weight: normal;">avaliou o encontro como uma “</span></span><i style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: medium; font-weight: normal; text-indent: 35.4pt;">reflexão para que pudéssemos mudar a nossa prática pedagógica. O
palestrante conseguiu prender a atenção do público e mostrou que nós temos que
nos colocar no lugar do outro para entendê-lo. Precisamos nos conhecer melhor
para termos um bom relacionamento com as outras pessoas</i><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: small; font-weight: normal; text-indent: 35.4pt;">”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small; font-weight: normal;">O
<span class="st">psicanalista, educador, teólogo e escritor brasileiro Rubem
Alves descreve o processo de aprendizagem como sendo a “educação dos sentidos”,
processo pelo qual “captamos” o mundo exterior e o transformamos no nosso mundo
interior. Quando esse processo não se desenvolve adequadamente, criamos no educando
barreiras ao aprendizado, bloqueando suas potencialidades e suas possibilidades
de aprender. Para o autor, desenvolver os sentidos é o primeiro passo para o
bom aprender. Ensinar a ‘ver’ é a tarefa primeira do educador. A criança que
não vê, não ouve, não sente, não capta o mundo exterior e não o decodifica. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgs-Rrf1m-naach8gCbSEVvlaKACrS8Wo7FG01IOYK1iWs6N26aCN-SSqR1184d_IqofzG66FIw67Td0SEwqPzJGYMxmdmP85_JtrNQqFR2bwF1QV0RwV_iN0ZyUQiyglbh5QssGBnzkeD6/s1600/1072.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgs-Rrf1m-naach8gCbSEVvlaKACrS8Wo7FG01IOYK1iWs6N26aCN-SSqR1184d_IqofzG66FIw67Td0SEwqPzJGYMxmdmP85_JtrNQqFR2bwF1QV0RwV_iN0ZyUQiyglbh5QssGBnzkeD6/s320/1072.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: small; font-weight: normal; text-indent: 35.4pt;">O workshop levou os professores a compreenderem que a
criança não é um ‘ser’ na sala de aula, ela é um ‘ser-no-mundo’. O mundo do
educando não se resume às paredes da escola, e, é preciso compreendê-lo nesse
‘todo’ que o envolve e que o transcende.
É tarefa do professor ir além do que vê e percebe em sala de aula. É preciso
criar na relação com o aluno um vínculo que o permita ‘alcançar’ as
necessidades do educando, sem que se perca a postura de educador; e isso só é
possível quando estamos adequadamente preparados para delimitar os espaços
Eu-Outro, Eu-Mundo, numa atitude acolhedora do Outro como um todo, não como um
fragmento idealizado de realidade.</span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;"><span class="st" style="font-weight: normal;">A </span><span class="StrongEmphasis"><span style="font-weight: normal;">Pedagoga </span><i>Silvia Gomes Davidoski</i><span style="font-weight: normal;"> da Escola Estadual
Osvaldo Aranha de Lobato-PR assim descreveu o evento: “O</span></span><span class="StrongEmphasis" style="font-weight: normal;"> </span><span class="StrongEmphasis" style="font-weight: normal;">W</span><em style="font-weight: normal;">orkshop superou todas
as minhas expectativas. Aprendi muito sobre relacionamentos e vou levar para a
minha vida profissional e particular. Foi um dia agradável de muita interação,
reflexão e aprendizagem. (...) os ensinamentos e exemplos de vida despertaram
em nós um novo olhar e a determinação em transformar o dia-a-dia em algo melhor”.<o:p></o:p></em></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small; font-weight: normal;"><em><br /></em></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik-FBb63ZYyurmbzbx8m8mkX1ARMv8BYnA80LrBzrUUsckPqzCYy_eAMidenOweYtwEXhPswzsH_MHKvGEXvOMlgU-0cf0xg2aLjRiz6PXpvogrYnjjCl09lVVpjIGErSS5MmNPoNtRZId/s1600/DSC00085.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik-FBb63ZYyurmbzbx8m8mkX1ARMv8BYnA80LrBzrUUsckPqzCYy_eAMidenOweYtwEXhPswzsH_MHKvGEXvOMlgU-0cf0xg2aLjRiz6PXpvogrYnjjCl09lVVpjIGErSS5MmNPoNtRZId/s320/DSC00085.JPG" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small; font-weight: normal;"><em><span style="font-style: normal;">A escritora Clarice Lispector, em sua obra “A paixão segundo
G.H.”, transcende a percepção do óbvio do cotidiano que nos envolve e nos leva
a refletir sobre o ‘não dito’, aquilo que se esconde entre uma palavra e outra,
entre um número e outro, entre um fato e outro fato, buscando compreender o
‘entre’, a alma que envolve o encontro de duas ou mais pessoas, o divino
mistério que envolve um verdadeiro encontro. </span></em></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small; font-weight: normal;"><em><span style="font-style: normal;">Assim descreve: </span></em><em>“(...) entrei no inexpressivo que sempre foi minha
busca cega e secreta (...). Entrei naquilo que existe entre o número um e o
número dois (...). Entre duas notas de música existe uma nota, entre dois fatos
existe um fato, entre dois grãos de areia por mais juntos que estejam existe um
intervalo de espaço, existe um sentir que é entre o sentir – nos interstícios
da matéria primordial está a linha de mistério e fogo que é a respiração do mundo
(...)</em><em><span style="font-style: normal;">.”<o:p></o:p></span></em></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<em><span style="font-style: normal; font-weight: normal;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;">Esta é a missão de cada educador: penetrar no ‘entre’,
naquele espaço misterioso que transcende a relação professor/aluno e descobrir
o ‘novo’, que não é um, nem outro, que não é o professor nem o aluno, mas que
os contém em perfeita relação. Um encontro capaz de fazer fluir o amor pelo
‘querer saber’, pela necessidade de aprender que não brota do ‘querer ensinar’,
mas do encontro entre pessoas que se confirmam e se respeitam. <o:p></o:p></span></span></em></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;"><em style="font-weight: normal;"><span style="font-style: normal;">Essa missão parece brotar na avaliação da </span></em><span class="StrongEmphasis"><span style="font-weight: normal;">Professora </span><i>Ailder<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=2365861145805757264" name="_GoBack"></a> Sofia Toaldo
Cunha</i><span style="font-weight: normal;"> de Lobato-PR: </span><i style="font-weight: normal;">“As dinâmicas contribuíram para auxiliar nas decisões
enquanto professora, onde tenho que rever minhas atitudes frente ao aluno com
dificuldades. Também saber até onde devo ir para não invadir o espaço dos que
me rodeiam dentro da escola e no meio em que estou inserida”.</i></span><span style="font-weight: normal;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHMctsxviPAaQDXFpLJIm7yEeEcWijxyy4uL-nDP22uDBYx6CIDttxInGDaCqPtou6GjivK6WdEkFFR5HsJbzKJ-huuy_raATheawqwul-o7F6wpeZbc1URfO5rHqaxo6BZoiZGYohufkx/s1600/1053.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHMctsxviPAaQDXFpLJIm7yEeEcWijxyy4uL-nDP22uDBYx6CIDttxInGDaCqPtou6GjivK6WdEkFFR5HsJbzKJ-huuy_raATheawqwul-o7F6wpeZbc1URfO5rHqaxo6BZoiZGYohufkx/s320/1053.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;"><em style="font-weight: normal;"><span style="font-style: normal;">Para </span></em><i>Matilde
Cesnik</i></span><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small; font-weight: normal;"> do Colégio Estadual Professora Denise Cardoso de Albuquerque o encontro foi
marcado por uma profunda “<i>reflexão sobre
o nosso trabalho como profissionais da educação. Despertou-nos para procurarmos
inovações buscando assim novas metodologias de ensino, contribuindo para o
êxito do processo de ensino e aprendizagem</i>”.</span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small; font-weight: normal;"><em><span style="font-style: normal;">O psicólogo humanista Carl Rogers ao descrever o vínculo
necessário para que haja a aceitação do
Outro, com toda sua desigualdade e unicidade, revela que: </span></em><em>“entrar realmente no mundo do outro, com aceitação,
cria um tipo de vínculo muito especial que não se compara a nenhuma outra coisa
que eu conheça</em><em><span style="font-style: normal;">”. O caminho encontrado para
que se construa um vínculo com tamanha magnitude, passa, com toda certeza, pela
compreensão de um dos principais dilemas da existência humana: somos únicos,
porém, semelhantes.<o:p></o:p></span></em></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<em><span style="font-style: normal; font-weight: normal;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;">Compreender e aceitar o Outro em sua unicidade é, portanto,
o caminho primeiro para estabelecer um forte vínculo que nos possibilite
penetrar sua experiência e alcançá-lo em sua verdadeira necessidade de aprender
e se relacionar. O espaço do aprendizado é aquele que, ainda vazio, pode ser
preenchido pelo ‘novo’, pelo diferente, de forma criativa e motivante. <o:p></o:p></span></span></em><br />
<em><span style="font-style: normal; font-weight: normal;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;"><br /></span></span></em></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghg9qBeA8W17aCpA5nRhBFRfqpOHaOg9Q1QPqEyGpSSkK-BFJCbQXnkeH4vIXGhrs1P-EsZvXMdrwtIvVYjj_6jzuwlwiZ4ztMRk9agGuxQ4yPMUXHwQ7F_KzqZPJCPsPxekhPYurzlO34/s1600/1070.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghg9qBeA8W17aCpA5nRhBFRfqpOHaOg9Q1QPqEyGpSSkK-BFJCbQXnkeH4vIXGhrs1P-EsZvXMdrwtIvVYjj_6jzuwlwiZ4ztMRk9agGuxQ4yPMUXHwQ7F_KzqZPJCPsPxekhPYurzlO34/s320/1070.jpg" width="320" /></a></div>
<em><span style="font-style: normal; font-weight: normal;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;">Entretanto, o vazio do aprendizado não se refere ao vazio do
‘nada’. Refere-se a um ‘vazio criativo’ onde o novo não só preenche uma lacuna,
como também transforma o ‘já dito’ em uma nova experiência repleta de
possibilidades e potencialidades. É a redescoberta do sabor do saber. É como se
fôssemos um copo com um terço de seu volume abastecido com água. Os outros dois
terços do copo representam nosso ‘vazio criativo’. Ao receber um conteúdo novo,
como por exemplo, algumas gotas de tintura, não só recebemos o ‘conteúdo tinta’,
mas também ressignificamos o conteúdo já existente: agora água colorida. Este
novo conteúdo, além de ressignificar o ‘já dito’, abre-nos novas possibilidades
de ser e existir no mundo.<o:p></o:p></span></span></em></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;"><em style="font-weight: normal;"><span style="font-style: normal;">Para a
professora </span></em><i>Andressa Bilha Guari</i></span><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small; font-weight: normal;"> além de motivador o encontro <i>“ fez com que eu tivesse um olhar diferente
para os meus alunos. Assim posso conhecê-los melhor e ajudá-los em suas
dificuldades. O encontro me ajudou a ter um bom relacionamento com o próximo</i>”.</span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;"><em style="font-weight: normal;"><span style="font-style: normal;">Um conteúdo novo, quando compartilhado com sabedoria,
transforma não só a forma de entender do Outro, como também transcende o seu ‘ser
pessoa’ e alcança </span></em><em style="font-weight: normal;"><span style="font-style: normal;">novas dimensões onde ela está inserida: sua família
e seu meio social. É a percepção deste ‘novo todo’ que nos impulsiona a
promover mudanças, como relata a professora </span></em><i>Ana Gabriela Diniz</i></span><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small; font-weight: normal;">: <i>“O
encontro foi maravilhoso. Através dele, adquiri conhecimentos muito relevantes
para a minha prática na sala de aula e a partir desse dia, comecei a trabalhar
mais dinâmicas para conhecer melhor os meus alunos. Aprendi também a separar a
vida pessoal da profissional</i>”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCRRbplA1XJ63NRx1ffJBx2DWaoYKBF3Nk4gtL_a2u__7tbatLDKRwtFpmCg4A6g7uvdFKlxtwUIS0CTbC6Klm-eV5FFtnX03GaLej4HeVG3Rvd_ffUlQHv8kht6NBeFclwSltSPHaWsvd/s1600/DSC00084.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCRRbplA1XJ63NRx1ffJBx2DWaoYKBF3Nk4gtL_a2u__7tbatLDKRwtFpmCg4A6g7uvdFKlxtwUIS0CTbC6Klm-eV5FFtnX03GaLej4HeVG3Rvd_ffUlQHv8kht6NBeFclwSltSPHaWsvd/s320/DSC00084.JPG" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;"><i>Rosana de Paiva Leoni</i></span><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small; font-weight: normal;"> relata que “<i>o encontro foi marcante. Aprendi muito com o
meu “eu” e me senti muito amada. Descobri o quanto sou especial para minha
família, meus amigos e alunos”</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small; font-weight: normal;"><em><span style="font-style: normal;">Para
construir um conhecimento e transmiti-lo de forma a ser receptivo pelo</span></em><em><span style="font-style: normal;"> educando o educador precisa transcender o conteúdo, fazê-lo
novo. A única forma de consegui-lo é fazendo-se presente na relação, é
tornando-se ‘parte integrante’ do conteúdo trazendo este para o mundo real, palpável,
usual, no aqui-agora do aluno. E o aqui-agora do aluno é o seu momento
presente, a sua realidade nua e crua, com todos seus sonhos e pesadelos, com
todo seu potencial, e também, com toda sua falta.<o:p></o:p></span></em></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<em><span style="font-style: normal; font-weight: normal;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;">Para que isso ocorra faz-se necessário ultrapassar os muros
da escola e alcançar as famílias dos alunos, formando parcerias possíveis que
possam dar sustentação às reais necessidades emergentes de cada lado da
operação escola/família, onde, cada parte, possa comprometer-se com um objetivo
comum: dar ao aluno a educação (família) e o conhecimento (escola) necessário
para seu desenvolvimento.<o:p></o:p></span></span></em><br />
<em><span style="font-style: normal; font-weight: normal;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;"><br /></span></span></em></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVPJyeybTAo_oi3EgbEEi52lNm_arLfNnRVTMVpFLUP8Tiz7H-QCPmodOg8RUR8WjC3-3e5p1L9YmYjx5cwTrDOUi0K6S8dJdd5efxQoBhnTnihj5IOflm9lx0HE3RUEZBUjny-4B8l32A/s1600/DSC00082.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVPJyeybTAo_oi3EgbEEi52lNm_arLfNnRVTMVpFLUP8Tiz7H-QCPmodOg8RUR8WjC3-3e5p1L9YmYjx5cwTrDOUi0K6S8dJdd5efxQoBhnTnihj5IOflm9lx0HE3RUEZBUjny-4B8l32A/s320/DSC00082.JPG" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;"><em style="font-weight: normal;"><span style="font-style: normal;">Fomentando esses propósitos, pautados na compreensão que
somos seres afetivo-relacionais, interdependentes, somos impulsionados a nos
desprendermos de uma visão tão somente consumista e materialista para nos
embrenharmos num saber holístico, coletivo e dialético, onde o todo é maior que
a soma das suas partes, e que, tudo está interligado a tudo e nada acontece por
acaso. </span></em></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;"><em style="font-weight: normal;"><span style="font-style: normal;">É como comentou a </span></em><span class="StrongEmphasis"><span style="font-weight: normal;">Professora
</span><i>Leny Prado F. Gondolfo</i> <i style="font-weight: normal;">“(...) fomos impulsionados a uma proposta de
transformação, a um viver em comunhão com Deus e com o próximo, buscando uma
vida mais plena e feliz</i><span style="font-weight: normal;">”. <o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span class="StrongEmphasis"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small; font-weight: normal;">Este é, portanto, o real objetivo deste workshop:
levar as pessoas à compreensão de que a vida nada mais é que dois grandes
encontros, onde um não ocorre sem que o outro ocorra, dialeticamente – Eu-comigo
e Eu-contigo!</span><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; font-weight: normal;"><o:p></o:p></span></span><br />
<span class="StrongEmphasis"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small; font-weight: normal;"><br /></span></span>
<span class="StrongEmphasis"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small; font-weight: normal;"><br /></span></span>
<div style="text-align: center;">
<span class="StrongEmphasis"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><i>Nivaldo Mossato</i></span><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; font-weight: normal;"> - </span><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small; font-weight: normal;">CRP 08/17541</span><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; font-weight: normal;"> - </span></span><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; font-weight: normal; text-indent: 35.4pt;">é escritor e psicólogo</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="StrongEmphasis"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; font-weight: normal;">clínico, escolar e organizacional. Atende no</span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="StrongEmphasis"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; font-weight: normal;">CEADI - Centro de Estudos e Apoio ao</span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="StrongEmphasis"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; font-weight: normal;">Desenvolvimento Integrado, situado na Rua</span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="StrongEmphasis"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; font-weight: normal;">Arthur Thomas, 819, centro - Maringá - PR</span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="StrongEmphasis"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Fone (44) 3222-9724</span><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; font-weight: normal;"> </span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="StrongEmphasis"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; font-weight: normal;">e-mail: contato@nivaldomossato.com.br</span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="StrongEmphasis"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; font-weight: normal;">site: www.nivaldomossato.com.br</span></span></div>
</div>
</h2>
Nivaldo Mossatohttp://www.blogger.com/profile/14676859452033175176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2365861145805757264.post-29087168393227286542013-04-29T13:18:00.000-07:002013-04-29T13:18:13.948-07:00WORKSHOP - RESILIÊNCIA & AFETIVIDADE - NÓS E LAÇOS QUE (des)CONSTRUIMOS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcqWvz6di4FIqxJbmd1sx0xmmt_dcn-8qgf1Xf8Xkmwvqz7Uq69KJVWXcQ8p5GNCBZ9ipR4gh1KcyByrdHaVpKzDCiC6rf0QiY8mYJzQeoU1sNua7iq1EdAJW4kT3hxGx7ePyTgbtLEo6p/s1600/Folder+Workshop+-+N%C3%93S+&+LA%C3%87OS+QUE+(des)CONSTRUIMOS+-+2013.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcqWvz6di4FIqxJbmd1sx0xmmt_dcn-8qgf1Xf8Xkmwvqz7Uq69KJVWXcQ8p5GNCBZ9ipR4gh1KcyByrdHaVpKzDCiC6rf0QiY8mYJzQeoU1sNua7iq1EdAJW4kT3hxGx7ePyTgbtLEo6p/s320/Folder+Workshop+-+N%C3%93S+&+LA%C3%87OS+QUE+(des)CONSTRUIMOS+-+2013.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Este Workshop destina-se aos profissionais e estudantes da área da saúde e educação, ou a pessoas que queiram desenvolver suas habilidades relacionais referentes ao tema:</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: large;"></span> </div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: x-large;">RESILIÊNCIA & AFETIVIDADE:</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: x-large;">NÓS E LAÇOS QUE (des)CONSTRUIMOS</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: x-large;"></span> </div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: x-large;">INSCRIÇÕES:</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: large;">CEADI - Centro de Estudos e Apoio ao </span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: large;">Desenvolvimento Integrado</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: large;">Rua Arthur Thomas, 819 - Centro</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: large;">Fone (44) 3222-9724</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: large;">Celular (44) 9973-0403</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: large;">Maringá - Pr</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: large;"></span> </div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: large;">Ou pelos e-mails:</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: large;"><a href="mailto:contato@nivaldomossato.com.br">contato@nivaldomossato.com.br</a></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: large;"><a href="mailto:gislainemarquesone@gmail.com">gislainemarquesone@gmail.com</a></span></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: large;"></span> </div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: large;"></span> </div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: large;"></span> </div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: x-large;">INSCRIÇÕES ANTECIPADAS:</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: large;"></span> </div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial;"><span style="color: #660000;"><span style="font-size: x-large;"><u>Até o dia 20/05/2013</u> </span></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: large;"></span> </div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: large;">*estudantes R$ 120,00 ou (2x R$ 65,00)</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: large;">*profissionais R$ 140,00 ou (2x R$ 75,00)</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: large;"></span> </div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #660000; font-family: Arial; font-size: x-large;"><u>Após 21/05/2013</u></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: large;"></span> </div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: large;">*estudantes R$ 150,00 ou (2x R$ 80,00)</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: large;">*profissionais R$ 170,00 ou (2x R$ 90,00)</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: large;"></span> </div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: large;"></span> </div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: large;">Venha participar conosco!</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: large;"></span> </div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: large;">Nivaldo Mossato - Gislaine Marquesone</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: large;"><span style="font-size: x-small;">CRP 08/17541 - CRP 08/17486</span> </span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: large;"></span> </div>
<div style="text-align: center;">
</div>
Nivaldo Mossatohttp://www.blogger.com/profile/14676859452033175176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2365861145805757264.post-85614731508152778082013-03-18T17:00:00.000-07:002013-03-18T17:00:34.034-07:00SANTIDADE E HUMANIDADE<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSD2w-dEnTBCO9EY2IQObiKIrpgPQg1E3KgROU1jm4iMFkESHe1cBTtegwXn0exo6PunRLKbY512Ty740rbG3q4i131ZraV-yJwFfmRQD9xZx1Op4VMDgF69y8JxaHLQ-15qL7gpViDWcs/s1600/Santidade.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="278" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSD2w-dEnTBCO9EY2IQObiKIrpgPQg1E3KgROU1jm4iMFkESHe1cBTtegwXn0exo6PunRLKbY512Ty740rbG3q4i131ZraV-yJwFfmRQD9xZx1Op4VMDgF69y8JxaHLQ-15qL7gpViDWcs/s320/Santidade.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Calibri;">SANTIDADE
E HUMANIDADE<o:p></o:p></span></i></b></div>
<br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 9pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Nivaldo Mossato<o:p></o:p></span></span></i></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Muito tenho ouvido, principalmente
entre pessoas que buscam a santidade ou, de certa forma, procuram vivenciar
mais fortemente uma espiritualidade, que para sermos santos, cotidianamente,
precisamos <i style="mso-bidi-font-style: normal;">perder</i> nossa humanidade.
Segundo este entendimento, o que nos impede de sermos santos é tão somente
aquilo que somos no decorrer da nossa experiência no mundo, ou seja, nós
mesmos. Despojar do ‘meu humano’ seria, portanto, o caminho à santidade.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">A santidade, segundo este
conceito, parte do princípio que, ao despojarmos de nossa humanidade<i style="mso-bidi-font-style: normal;">,</i> podemos alcançar a pureza necessária
para que a santidade se realize em nós. Por mais difícil que seja perdermos
nossa ‘humanidade’<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>– e o é! - ao
fazê-lo, estaríamos prontos para receber em nós o Santo, o Divino. A humanidade
- nesse caso a nossa vontade e tudo aquilo que acumulamos de estrutura e
conhecimento ao longo dos séculos - estaria atrelada ao lado obscuro que cada
pessoa traz em si mesmo, portanto, humanidade seria igual a imperfeição, que
por sua vez nos levaria ao conceito de não santidade, que nos levaria ao
conceito de pecado. Pecado é igual a morte!</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Creio haver certa incoerência a
respeito deste conceito: ele próprio aniquilaria, a meu ver, toda e qualquer
possibilidade de experienciarmos a santidade no aqui-agora, no momento presente
da nossa existência. Ficaríamos presos a uma expectativa de que, para
alcançarmos uma vida plena no amor necessitaríamos passar pela morte física,
considerando que somos seres imperfeitos no amor, seres em construção que, a
cada instante se renova através do seu existir, do seu experienciar, do seu
ser-no-mundo.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Santidade, segundo Igino Giordani
(<span style="font-size: 8pt; line-height: 115%;">1</span>) é ‘<i style="mso-bidi-font-style: normal;">estar a caminho’</i>. Esse ‘estar a caminho’
nos leva de encontro a nossa humanidade, a nossa experiência cotidiana de
existir, de estar em relação. É um constante recomeçar, um cair e levantar-se
que, à medida que o experienciamos no amor, nos humanizamos e nos tornamos
aptos à santidade. Giordani nos revela em seu livro <i style="mso-bidi-font-style: normal;">‘Diário de Fogo’(1986)</i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">que
‘separar-se do mundo não significa separar-se dos homens (...); os homens são
imagem de Cristo, teus irmãos resgatados por meio de um único sangue, de tal
forma que separar-se deles equivale a renegar o parentesco divino (...)</i>’. E
revela ainda em outro escrito que ‘<i style="mso-bidi-font-style: normal;">a
santidade não é um fenômeno arcaico, reservado aos claustros (...), é o fato
central da nossa experiência, do nosso tempo. (...) descobri a santidade no
nosso meio</i>’. Creio, portanto, que podemos sim, nos santificar na medida em
que nos humanizamos nas relações, pois, estar em profunda relação é fazer
brotar o divino no ‘entre’ dessa relação, a santidade no nosso meio.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Humanidade e santidade não são
opostos. São interstícios que se complementam, ou seja, que se utilizam do
vazio, do espaço deixado entre um e Outro para ser, através do seu existir. São
partes de um mesmo organismo, de um mesmo ser-no-mundo. Partículas indivisíveis
de um mesmo corpo que, na medida em que se autoregula experimenta em seu
existir a plenitude de um ser completo, uma totalidade de corpo-mente-espírito.
Alcançamos a santidade na medida que experienciamos, no amor, essa nossa
‘totalidade’, nossa humanidade.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Humanizar-se, torna-se, portanto,
um estreito caminho para a santidade. Um caminho que podemos simbolizar por uma
imagem que me é bastante significativa a este respeito que é aquela formulada
por Chiara Lubich(<span style="font-size: 8pt; line-height: 115%;">2</span>) de
um sol e seus raios convergentes. O sol simbolizando a Deus-Amor e os raios
convergentes os seres humanos. Na medida em que convergimos a Deus, também o
fazemos em relação ao Outro que nos é próximo. Na medida em que nos
aproximamos, no amor, do Outro, também nos aproximamos de Deus.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Para Brennan Manning<span style="font-size: 8pt; line-height: 115%;">(3) </span>‘<i style="mso-bidi-font-style: normal;">a espiritualidade não é um compartimento ou esfera da vida. Antes, é um
modo de viver – o processo da vida a partir da perspectiva da fé. A santidade
está em descobrir, perseguir e viver o ‘eu’ verdadeiro’</i>. Citando Thomas Merton<span style="font-size: 8pt; line-height: 115%;">(4),</span> Manning confirma: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">‘(...)o estágio mais elevado de
desenvolvimento espiritual consiste em ser ‘comum’, em se tornar um homem
pleno, e de tal maneira que poucos seres humanos conseguem ser, tão simples e
naturalmente, eles mesmos (...)’</i>.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Alcançar a santidade é, portanto,
alcançar o Outro, aquele que caminha ao meu lado. Alcançá-lo, no amor, é, ao
mesmo tempo,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>humanizá-lo e humanizar-se.
É na relação com o Outro, com aquele que, cotidianamente está em contato
comigo, que me humanizo. É da <i style="mso-bidi-font-style: normal;">qualidade</i>
desta relação de amor que nasce a possibilidade (ou não!) de santificação.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Santidade, aqui, não é o que
trago dentro de mim, mas o que faço nascer na relação com o Outro. O santo que
há em mim só se deixará ver, só fluirá na relação com o Outro. Martin Buber(<span style="font-size: 8pt; line-height: 115%;">5</span>) descreve essa relação como
‘EU-TU’, a única forma de fazer surgir, deixar fluir no ‘entre’ da relação o
divino, o sagrado. É do verdadeiro encontro EU-TU, EU-OUTRO, que emerge do
humano o divino, o sagrado.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Clarice Lispector<span style="font-size: 8pt; line-height: 115%;">(6)</span> descreve maravilhosamente
este ‘entre’ que há nas relações onde, de forma vital, nos interstícios da
matéria se descobre o ‘mistério de fogo’ que nos permite fazer contato com
nossa própria identidade e, de posse deste vazio, permitir-se penetrar na mais
profunda realidade: Deus! Assim descreve: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">(...)
entrei no inexpressivo que sempre foi minha busca cega e secreta (...). Entrei
naquilo que existe entre o número um e o número dois (...). Entre duas notas de
música existe uma nota, entre dois fatos existe um fato, entre dois grãos de
areia por mais juntos que estejam existe um intervalo de espaço, existe um
sentir que é entre o sentir – nos interstícios da matéria primordial está a
linha de mistério e fogo que é a respiração do mundo (...)’</i>.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">É no ‘entre’, no encontro de duas
matérias que a luz emerge. É mistério e fogo. Um fogo que faz queimar o humano
e deixa brotar a graça. Encontro é graça. Sem graça o divino não resplandece.
Encontrar-se é retroalimentar-se. É o divino que se faz no humano, no entre
que, na graça do encontro faz surgir um terceiro elemento: a santidade. Um
terceiro elemento que não é um nem Outro, mas os contém. Mistério e fogo entre
dois grãos de areia. A melodia que brota no ‘entre’ de duas notas musicais.
Música que não fere os ouvidos, pois, santifica-se ao fazer brotar o divino
naqueles que, plenamente humanizados, cônscios de si mesmos, inteiros e
integrados, entregam-se ao mistério que surge.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Humanizar-se é, portanto,
encontrar-se. Não um encontro de superfície, mas de profundidade. Não somente
um encontro de corpos, mas de almas. Almas humanas que, de posse de um
si-mesmo, são capazes de experienciar a necessidade do Outro. Almas que se
fundem, mas que são capazes de, ao findar o contato profundo com o Outro,
restabelecer a própria individualidade; transformada sim pelo encontro, porém,
protegida em sua unicidade. É uma constante imersão autorizada na necessidade
do Outro, onde, de posse dessa necessidade, fazemos uma profunda cisão em seu
‘EU’ e permitimos que ele a faça em nós, de forma que, ao findar o encontro,
retorno à minha realidade mantendo minha unicidade, minha individualidade,
transformada pelo encontro. Eu sou eu, o Outro é o Outro, porém, novos, pois,
trazemos em nós o fruto da relação, o divino que brotou do ‘entre’, o mistério
de fogo que deixou em nós sua melodia.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Santificar-se é experienciar
conscientemente o Outro. É penetrar profundamente na experiência daquele que,
por amor, me é dado como instrumento, na mesma medida em que me faço
instrumento para ele. É na reciprocidade desta relação que me santifico.
Estamos irremediavelmente encerrados nela. Relação que exige reciprocidade, sem
esta, torna-se monólogo, ou pior: imposição da minha vontade sobre o Outro.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">É bíblico o mandamento: ‘<i style="mso-bidi-font-style: normal;">amar o próximo como a ti mesmo’(</i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 8pt; line-height: 115%;">7</span>)</i>. O amor aqui não está no ‘<i style="mso-bidi-font-style: normal;">próximo</i>’, nem no ‘<i style="mso-bidi-font-style: normal;">ti mesmo’</i>.
Está no ‘<i style="mso-bidi-font-style: normal;">como</i>’, na relação entre um e
outro. No terceiro elemento que surge na relação, que não é um, nem outro, mas
que os contém. Um amor cego não é amor. Quando não exclui a mim da relação,
exclui o Outro. Sem a consciência de quem realmente sou, de como estou em
relação, não consigo ter a consciência do Outro. Sem delimitar meu espaço, no
momento presente, no agora da relação, não reconheço e nem delimito o espaço do
Outro: invado, imponho, desrespeito, anulo, escravizo. Portanto, fico
incapacitado para o Amor, para a santidade.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">É na presença do divino entre nós
que nos santificamos. Não ‘somos santos’. Nos santificamos na presença D’Aquele
que é Santo. Não somos Amor. Somos os amados. É tomando posse dessa condição de
amados que podemos tomar posse da nossa condição humana e permitir que nossa
humanidade, na condição de amados, seja santificada. Nossa santidade é no <i style="mso-bidi-font-style: normal;">‘estar em relação’</i>, é no estar na
presença do divino que se manifesta no ‘entre’ da relação. É na realização da
promessa de Cristo - ‘<i style="mso-bidi-font-style: normal;">onde dois ou mais
estiver reunidos em meu nome, Eu estarei no meio deles’</i><span style="font-size: 8pt; line-height: 115%;">( 8) </span>– que nos santificamos.
Santidade é um estado de graça e, poder estar na graça já é uma graça.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">O testamento de Cristo: ‘<i style="mso-bidi-font-style: normal;">que todos sejam um, como Eu e o Pai somos um’</i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 8pt; line-height: 115%;">(9)</span></i>, é a prova mais contundente que o nosso caminho para a
santidade passa, por primeiro<span style="font-size: 9pt; line-height: 115%;">(10)</span>,
na relação humanizadora com o Outro. Para que dois ou mais possa ser um, faz-se
necessário <i style="mso-bidi-font-style: normal;">‘deixar de ser, para que o
Outro seja</i>’. No entanto, deixar de ser não significa ‘perder a humanidade’,
mas deixar morrer a própria vontade para que, de posse da minha totalidade,
consciente da minha humanidade, escolher, na liberdade, não ser para que o
Outro seja. </span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Deus, depondo sua própria
divindade, se fez homem – Jesus Cristo – e como tal, vivenciou, experienciou
nossa humanidade e nela a santificou em profundo relacionamento de amor
conosco. Depois, quando crucificado, depôs novamente sua divindade e,
perdendo-a, no auge da sua dor – <i style="mso-bidi-font-style: normal;">meu
Deus, meu Deus, por que me abandonaste?</i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 8pt; line-height: 115%;">(11)</span></i> - assumiu nossos
pecados, entregando-se à morte, ressuscitando ao terceiro dia. Depôs sua
divindade para assumir nossa humanidade para que, através dela nos
possibilitasse reatar a aliança com o Pai. Aqui cabe, portanto, uma questão: ‘se
Deus, por intermédio de Jesus, escolheu depor-se da própria divindade ao
tornar-se homem, para que, através da sua experiência humanizada pudesse abrir-nos
caminho para a santidade, mostrando-nos que tal caminho passa por primeiro por
Ele mesmo<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>- <i style="mso-bidi-font-style: normal;">ninguém vem ao Pai senão por mim </i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 8pt; line-height: 115%;">(12)</span></i> – e pelo
amor ao próximo – <i style="mso-bidi-font-style: normal;">amai-vos uns aos outros
como eu vos amei</i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 8pt; line-height: 115%;">(13)</span></i> – sabendo-se que a
única forma possível de se amar concretamente é na relação com o Outro, não
seria esta a via primeira de santificação?’ Eis aqui, portanto, a essência da
santidade que me parece nos ser permitida: experienciar com profundidade nossa
humanidade e, cônscios de si mesmo em relação, deixar-se ‘não ser’ para alcançar
o Outro na sua mais profunda necessidade, fazendo nascer no entre da relação, o
divino ressuscitado.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Humanizar-se é reconhecer-se em
relação. É alcançar a consciência emocionada de si mesmo, para que, de posse
dela, possa alcançar a consciência emocionada do Outro, aquele que, por amor,
me foi dado como instrumento de santidade. Somente a posse deste instrumento é
que me permite ‘<i style="mso-bidi-font-style: normal;">deixar de ser, para que o
Outro seja’</i>. Antes que essa consciência ocorra me é impossível amar em
plenitude, despretensiosamente, sem exigir nada em troca, desprovido de algum
interesse.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Santo Agostinho, em sua busca
pessoal pela santidade, em profundo relacionamento consigo e com aqueles que
eram colocados divinamente em seu caminho, ao ser indagado sobre ‘como alcançar
a santidade na relação com o Outro, ou seja, em outras palavras, como
santificar-se a serviço do Outro’, respondeu:<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"> </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">“Ama e faze o que queres”</span></i></span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #105276; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9pt; line-height: 115%;">.</span></i><span style="font-family: Calibri;"> Eis aqui a liberdade do amor, a possibilidade de
sermos nós mesmos em relação: basta-nos estar no Amor! Em outro momento escreveu:
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">‘(...) pode haver somente dois amores
fundamentais: amar a Deus até esquecer de si ou amar-se até esquecer e negar a
Deus’. </i>Para que possamos amar a Deus se esquecendo deste ‘si mesmo’ faz-se
necessário conhecê-lo (o si-mesmo), tomar posse, ter plena consciência deste
‘eu’. Somente após ter tomado posse, conscientemente, deste meu ‘eu verdadeiro’
é que posso decidir deixá-lo ‘não existir’ para que o ‘Outro exista’; caminho
este que nos leva à santidade.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Deixar de ser exige antes de tudo
que sejamos! Ninguém deixa de ser aquilo que não é. Se não é, não é. Uma folha
de papel só pode deixar de ser uma folha de papel depois de ser uma folha de
papel. Enquanto for celulose, não é papel. Não pode deixar de ser o que ainda
não é: papel. Eu só posso deixar de ser por opção, por livre escolha, por uma
decisão somente minha, particularmente minha. Para isso, precisamos agir como
nos ensina Tomás de Kempis<span style="font-size: 8pt; line-height: 115%;">(14)</span>:
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">‘Primeiro conserva-te em paz e depois
poderás pacificar os outros’</i>. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Preciso
ter consciência de quem sou, de como estou em relação, para depois alcançar a consciência
do Outro. Não uma consciência cognitiva, mas emocionada, carregada de afeto. De
posse da consciência emocionada de mim mesmo, posso sim, por opção e escolha,
livremente, perder minha própria vontade em virtude de ser amor para com o
Outro. </span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">É como a solidão: se escolhida, é
um santo remédio para interiorizar-me em busca da relação íntima com minhas
próprias necessidades, com o Outro e com Deus. Estar só consigo mesmo é, muitas
vezes, um encontro de plenitude, crescimento e felicidade. Se imposta, a
solidão é um terrível sofrimento que nos anula como pessoas, levando-nos ao
sentimento de exclusão, à depressão profunda e até mesmo ao suicídio.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">A meu ver, santidade se faz na
escolha consciente de estar em profunda relação com o Outro, ao ponto de,
gerando reciprocidade, fazer nascer no entre da relação o divino que reside em
cada um de nós. É este divino, explicitado no entre de uma profunda relação de
humanidade que nos habilita à santidade que, por sua vez, nasce da capacidade
de cada um de vivenciar, experienciar o paradoxo do amor: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">deixar morrer meu próprio ‘eu’ para que o Cristo se faça vivo em mim;
portanto, santificar-se é deixar de ser – por livre e consciente escolha - para
que o Outro seja</i>! Só assim podemos nos apossar do divino, aquele mistério
de fogo que deixou em nós sua melodia.</span></div>
<br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: right;">
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-size: 8pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">(1)</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-size: 8pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Escritor e político italiano.
Co-fundador do Movimento dos Focalares (1894 – 1980).<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 54pt; mso-list: l1 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 8pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><span style="font-size: 8pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Giordane,
Igino. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Diário de fogo</b>. São Paulo:
Cidade Nova, 1986.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 54pt; mso-list: l1 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 8pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><span style="font-size: 8pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Sorgi,
Tommaso. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Igino Giordane: Sinal dos
tempos novos</b>. São Paulo: Cidade Nova, 1994.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-size: 8pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">(2)</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-size: 8pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Fundadora do Movimento dos Focolares
(1924 – 2008).<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 54pt; mso-list: l1 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 8pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><span style="font-size: 8pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Lubich,
Chiara. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Escritos Espirituais.</b> São
Paulo: Cidade Nova, 1983.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 54pt; mso-list: l1 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Symbol; font-size: 8pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";">
</span></span></span><span style="font-size: 8pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Lubich,
Chiara.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Meditações</b>. São Paulo: Cidade
Nova, 1987.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-size: 8pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">(3)</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-size: 8pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Manning, Brennan<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">. O Impostor que vive em mim</b>. São Paulo: Mundo Cristão, 2007.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span lang="EN-US" style="font-size: 8pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">(4)</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-family: Calibri;"><span style="font-size: 8pt; line-height: 115%;">Merton, Thomas. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">The Hidden Ground </b></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="font-size: 8pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">of
Love: letters</span></b><span lang="EN-US" style="font-size: 8pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">. Nova York: Farrar, Strauss, Giroux, 1985.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-size: 8pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">(5)</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-size: 8pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">BUBER, Martin. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Eu e Tu</b>. Tradução Newton A. V. Zuben. São Paulo: Centauro, 2001.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-size: 8pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">(6)</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-size: 8pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Lispector, Clarice. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A paixão segundo GH</b>. Rio de
Janeiro:J.Olimpio, 1977.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-size: 8pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">(7)</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-size: 8pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Mt 22, 39.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-size: 8pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">(8)</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-size: 8pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Mt 18, 20.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-size: 8pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">(9)</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-size: 8pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Jo 17,21.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-size: 8pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">(10)</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-size: 8pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">‘Por primeiro’, pois, nossa primeira
relação de humanização e santidade ocorre com a mãe – ou cuidador - nos
primeiros anos de vida.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-size: 8pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">(11)</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-size: 8pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Mt. 27,46.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-size: 8pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">(12)</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-size: 8pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Jo 14,6.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-size: 8pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">(13)</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-size: 8pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Jo 15,12.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-size: 8pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><span style="mso-list: Ignore;"><span style="font-family: Calibri;">(14)</span><span style="font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 7pt/normal "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="font-size: 8pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Kempis, Tomás. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Imitação de Cristo.</b> São Paulo: Círculo do Livro, 1979. (Escrito por
volta de 1420 a 1470).<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 36pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 8pt; line-height: 115%;"><o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p></span></div>
Nivaldo Mossatohttp://www.blogger.com/profile/14676859452033175176noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2365861145805757264.post-87951169342787301632013-02-12T15:22:00.000-08:002013-02-12T15:22:50.495-08:00EDUQUE SEU FILHO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_1Ak-It3-YGtDfyJD9mobk_OomB_cka7Yej23Lqz_FdTT8Op1R5J_txf1a4OCWKdTqCWDaw0vU7sK0DpaVKwRoolbSDrcr3el58ZSyMSXQaXYzWaiohW6k8QpK58wo1yRhK_IrO3LVBO6/s1600/Abra%C3%A7o+de+pai+e+filho+-+confirma%C3%A7%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_1Ak-It3-YGtDfyJD9mobk_OomB_cka7Yej23Lqz_FdTT8Op1R5J_txf1a4OCWKdTqCWDaw0vU7sK0DpaVKwRoolbSDrcr3el58ZSyMSXQaXYzWaiohW6k8QpK58wo1yRhK_IrO3LVBO6/s320/Abra%C3%A7o+de+pai+e+filho+-+confirma%C3%A7%C3%A3o.jpg" width="286" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Calibri;">EDUQUE SEU FILHO<o:p></o:p></span></i></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "Monotype Corsiva";"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Nivaldo
Mossato</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "Monotype Corsiva";"> Psicólogo - CRP - 08/17541<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Eduque seu
filho</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Para que
seja um bom filho;</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Só assim ele
poderá confirmar-lhe</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Como um bom
pai.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Eduque-o no
trabalho,</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Dando-lhe
pequenos afazeres diários.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">A educação
pelo trabalho</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Dignifica o
homem<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Dá-lhe
sentido e significado na vida.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Eduque seu
filho pelo brincar;</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">É na
fantasia que a criança aprende a lidar</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;"></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Com as próprias emoções,</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Preparando-se para os
problemas do mundo adulto.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Eduque seu
filho pelos seus sentidos;</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">É
desenvolvendo os sentidos</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Que a
criança aprende a ver o oculto,</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Escutar o
que não foi dito,</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Sentir o
perfume das flores,</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">A tocar e
ser tocada e,</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Falar quando
necessário.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">É pelos
sentidos que construímos </span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Nosso mundo
interior,</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Identificamos
e confirmamos nossa sexualidade</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">E nos
descobrimos como seres humanos.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Eduque seu
filho</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Impondo limites
a si mesmo.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Bons
exemplos valem mais que palavras.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Impor
limites requer a arte de reconhecer-se limitado.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Só assim a
criança criará forças e expectativas</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Para superar-se
e crescer sadiamente.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Diga não e
corrija-o<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>com imposição e respeito,</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Sempre que
necessário,</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Mas
acredite: o sim é a porta do mundo</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">E <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a criança aprende e apreende experienciando-o.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Presenteie
seu filho,</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Não com
coisas e objetos,</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Mas com sua
presença.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">A presença
educa a personalidade,</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Impõe limites
e obediência,</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Transmite segurança,</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Proporciona o
contato,</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Porta de
entrada do afeto e da confirmação.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Confirme seu
filho</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Em sua
personalidade e em suas potencialidades.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Uma criança
confirmada</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Torna-se um
adulto consciente de si mesmo,</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Espontâneo e
criativo,</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Livre nas
suas convicções </span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">E capaz de
afirmar-se nas próprias escolhas.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Acredite: um
dia esta liberdade o fará voar...</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">E voar é
preciso!</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Ame seu
filho</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">E eduque-o
pelo afeto.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Somos seres
afetivo-relacionais.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">O afeto é a
chave da sabedoria, que,</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Maior que o
conhecimento,</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Apresenta-nos
a nós mesmos e ao mundo,</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Abrindo-nos o
caminho para o verdadeiro encontro</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Conosco, com
o Outro e com a felicidade.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Eduque seu
filho para o encontro,</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Para que descubra
que há outros seres no mundo que,</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Iguais a
ele, merecem seu lugar ao sol</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">E um
pedacinho do céu:</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">É
delimitando o próprio espaço</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Que aprendemos
a respeitar o espaço alheio.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">É promovendo
o encontro consigo mesmo,</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Que nos
habilitamos ao encontro com o Outro,</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">E descobrimos
que, maior que o Eu e que o Outro,</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">É o ‘Entre’ construído
pela reciprocidade,</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Capaz de
revelar o divino em cada ser humano.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;"></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Eduque-o, não para ser o que você gostaria que ele fosse.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;"></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Eduque-o para que ele possa ser ele mesmo,</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;"></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Único caminho para a felicidade!</span></div>
Nivaldo Mossatohttp://www.blogger.com/profile/14676859452033175176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2365861145805757264.post-39774335571469916512012-05-07T16:29:00.000-07:002012-05-07T16:29:31.316-07:00A RAINHA QUE MATOU A MÃE<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGGNONroOp6CYx-_RiVMuOPnTGwA2-8x-XvzjzkKWbnV6Xb_mFv-rXh6O24RG0tnZXa6vz4mLmrUEfDYbnDA8pcFsa1FLT6jQtRsHTVoE-_Bt4UOI9MB9ygaSjZuPvvEUt5V_5KLa_OTdr/s1600/CRIAN%C3%87A+ASSISTINDO+TV.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGGNONroOp6CYx-_RiVMuOPnTGwA2-8x-XvzjzkKWbnV6Xb_mFv-rXh6O24RG0tnZXa6vz4mLmrUEfDYbnDA8pcFsa1FLT6jQtRsHTVoE-_Bt4UOI9MB9ygaSjZuPvvEUt5V_5KLa_OTdr/s1600/CRIAN%C3%87A+ASSISTINDO+TV.jpg" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;">Muito me apraz uma recordação que trago da infância,
desde os meados de 1969, quando, por ocasião das comemorações do dia das mães,
assisti, maravilhado, a encenação da música ‘Mamãe, mamãe, mamãe’, gravada por
Agnaldo Timóteo e Ângela Maria. (Abaixo).<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT;"><strong>Mamãe, mamãe, mamãe<o:p></o:p></strong></span></i></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT;">Composição: <o:p></o:p></span></i></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT;">(Herivelto Martins/David Nasser/Washington Harline)<br />
<br />
Ela é a dona de tudo,<br />
Ela é a rainha do lar,<br />
Ela vale mais para mim,<br />
Que o céu, que a terra, que o mar,<br />
Ela é a palavra mais linda,<br />
Que um dia o poeta escreveu,<br />
Ela é o tesouro que o pobre,<br />
Das mãos do senhor recebeu,<br />
Mamãe, mamãe, mamãe,<br />
Tu és a razão dos meus dias,<br />
Tu és feita de amor e esperança,<br />
Ai, ai, mamãe,<br />
Eu te lembro chinelo na mão,<br />
O avental todo sujo de ovo,<br />
Se eu pudesse,<br />
Eu queria outra vez mamãe,<br />
Começar tudo, tudo de novo...</span></i><span lang="PT" style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">Lembro-me emocionado. Lágrimas escorrendo pela face, enquanto o coração se
fazia pequeno frente a tanta gratidão, amor e benevolência que a cena
protagonizava. Não poderia ser diferente: perpetuou-se em mim a imagem da
imaculada mãe, continente incansável das augruras da família; confidente dos
amores filiais; amiga das horas difíceis; algóz dos sofrimentos; colo caliente
das ‘febres inesistentes’ da minha infância.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">Guardo ainda, no fundo do peito, a sensação de acolhimento e aceitação, quando,
na encenação, a criança se aproximou da mesa de doces onde a mãe confeitava um
bolo e, sorrateiramente, colocou o dedinho dentro da massa; o que de imediato
despertou a resposta da mãe, que, com olhar terno e sorriso acolhedor,
passou-lhe o dedo sujo de massa de bolo na ponta do nariz (cena essa repetida
incansávelmente hoje nas propagandas de margarina).<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">A cena continha em si tamanha plenitude de ‘troca’ entre os atores que a
criança em mim ficou tocada com o olhar penetrante e o sorriso avassalador
daquela mãe fictícia, porém, real na maioria dos lares que comumente eu
frequentava naquela época.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">Não me refiro aqui à ‘mãe-avental-sujo-de-ovo’ como aquela que, submissa, arraigava-se
sob os tratos machistas, esquentando a barriga no fogão e esfriando no tanque
de lavar roupas (como retrata o jargão popular), por pura obrigação ou falta de
opções na vida. Refiro-me àquela que, por amor e livre escolha optava por ser
mãe, e como tal, assumia seu papel de ‘<i style="mso-bidi-font-style: normal;">mãe</i>-<i style="mso-bidi-font-style: normal;">rainha-do-lar</i>’ onde se realizava na
plenitude da pessoa humana e humanizadora.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">Hoje, tentando reviver a cena, ou mesmo a emoção que dela exauria, descubro
decepcionado que aquela ‘mãe-com-o-avental-sujo-de-ovo’, já não existe mais!
Foi substituida pela <i style="mso-bidi-font-style: normal;">mãe-tudo-pronto</i>,
pela <i style="mso-bidi-font-style: normal;">mãe-tecnológica</i> ou <i style="mso-bidi-font-style: normal;">mãe-microondas</i>; ou pior: pela ‘<i style="mso-bidi-font-style: normal;">mãe-fast-food’</i>. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">Os tempos mudaram, e com ele, nós mudamos! Ou seria o inverso: nós mudamos e
transfomamos o mundo a nossa volta? Não! Nem um, nem outro. Nós mudamos o mundo
a nossa volta, e este, transformado, nos transforma, num contínuo movimento dialético.
Somos seres no mundo, e como tal, o transformamos, criando contínuamente novas
necessidades que exigem cada vez mais o ‘aperfeiçoamento’, a transformação de
nós mesmos.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">Somos seres relacionais que, sem percebermos, estamos nos transformando em
seres-tecnológicos-individuais, influenciados pela nova <i style="mso-bidi-font-style: normal;">rainha-do-lar</i>: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">a televisão! </i>Companheira
de horas insólitas; mãe-eletrônica-dos-nossos-filhos; indicadora de moda e
costumes; banalizadora de padrões culturais; demolidora de tabus; instigadora
do sexo; agente de adultificação da criança e da infantilização do adulto;
massificadora da violência; instrumento de manobra da consciência humana;
usurpadora do primeiro afeto.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">Eis a rainha: a televisão aberta do brasil! Instalada em seu trono, no
melhor local da casa: na sala de visitas, impedindo o diálogo familiar; no
quarto do casal, usurpando atenção e afeto; no quarto dos filhos, deseducando e
instigando o individualismo de suas ações e sentimentos.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">Eis a rainha-do-lar: venerada em suas 42 polegadas ou mais! Promotora de necessidades
inúteis e, como camaleoa, camufladora dos seus verdadeiros interesses: manobrar
os fracos sob a tutela econômico-financeira dos fortes, subjugando-os e
reduzindo-os a escravos de si mesmos e a consumidores compulsivos e inescrupulosos dos recursos naturais, que já clamam por socorro.</span></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">Abram alas para a rainha-do-lar; e
chorem pasmos o futuro medíocre dos seus filhos, que, infelizes e atrofiados mental e afetivamente, não terão nem
mesmo o que recordar!<o:p></o:p></span></i></div>Nivaldo Mossatohttp://www.blogger.com/profile/14676859452033175176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2365861145805757264.post-41503080472318346872012-04-08T13:14:00.002-07:002012-04-08T13:22:54.203-07:00SOBRE A VIDA E A MORTE 2<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7HeKw4Y2XoeR4pYOwCKAN5Cyq92fk3FQtzdk_S8HnR5Zm_qJtvmK_Y1faUYHAlxq2pqMJHKPbpN8V09wl0PZt25CwWCrtgggZMZzx68hQAqVjSJ6OBdzvkDPbZ_Ywe7JcF1-cZRSQ_92T/s1600/Ressurei%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg"><span style="color: rgb(0, 0, 0);"></span><img style="margin: 0px auto 10px; width: 320px; height: 240px; text-align: center; display: block; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5729126112645851250" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7HeKw4Y2XoeR4pYOwCKAN5Cyq92fk3FQtzdk_S8HnR5Zm_qJtvmK_Y1faUYHAlxq2pqMJHKPbpN8V09wl0PZt25CwWCrtgggZMZzx68hQAqVjSJ6OBdzvkDPbZ_Ywe7JcF1-cZRSQ_92T/s400/Ressurei%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" /></a><br /><br /><div>O grande e inevitável encontro da nossa vida é com a morte. Deveríamos tê-lo como meta! Assim, morreríamos melhor; sem medo, sem angústia, em paz e plenitude.</div><br /><br />A vida e a morte são duas faces da mesma moeda. Portanto, ambas tem o mesmo valor. Deveríamos, cotidianamente, nos preparar divinamente para este grande encontro. Assim, viveríamos melhor; sem medo, sem angústia, em paz e plenitude.<br /><br />Viver bem é acolher com plenitude tudo que a vida nos oferece a cada momento. Cada instante é único e traz na sua essência tudo que necessitamos para sermos felizes.<br /><br />A felicidade não consiste em vivermos um momento eternamente, mas em eternizarmos, em nós mesmos, os momentos felizes que vivenciamos.<br /><br />Quando compreendemos que ao nascer caminhamos, inevitavelmente, em direção à morte, entendemos e aceitamos a finitude do nosso corpo; isso nos possibilita cuidarmos melhor deste instrumento, desta casa onde habita nosso espírito.<br /><br />Devemos educar nossos sentidos para a vida, e isso requer enxergarmos o que não vemos; ouvir o próprio silêncio para podermos acolher o silêncio alheio; falar o necessário, pois o desnecessário invade a privacidade do outro; sentir a vida à flor da pele, para podermos saboreá-la em plenitude.<br /><br />Educar os sentidos em favor da natureza, pois esta está, intrinsecamente em nós, muito mais que imaginamos. Nada é por si mesmo, perdido no espaço e no tempo. Tudo faz sentido, até mesmo a morte, pois, a vida e a morte são eternidades que se completam!<br /><br /><a href="http://www.nivaldomossato.com.br">www.nivaldomossato.com.br</a>Nivaldo Mossatohttp://www.blogger.com/profile/14676859452033175176noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2365861145805757264.post-18803977884260691062012-04-05T05:30:00.003-07:002012-04-05T05:35:01.562-07:00SOBRE A VIDA E A MORTE<div align="center"><br /></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGvW5oeI24AeWQoXRY_ss3RD7uKKS-S_kY8baHRLuxAOo6-tw3tzJZ4XKmZLWcqI7syjPTm3WDcILMBmYE5mcyEmi_JGPV69cTOCb408JDHrcGch_Bi74eTaJkJbHFXCQHjOYKsQxYqDy1/s1600/Luz+sobre+escurid%25C3%25A3o.bmp"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 259px; DISPLAY: block; HEIGHT: 194px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5727893436662279986" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGvW5oeI24AeWQoXRY_ss3RD7uKKS-S_kY8baHRLuxAOo6-tw3tzJZ4XKmZLWcqI7syjPTm3WDcILMBmYE5mcyEmi_JGPV69cTOCb408JDHrcGch_Bi74eTaJkJbHFXCQHjOYKsQxYqDy1/s400/Luz+sobre+escurid%25C3%25A3o.bmp" /> <br /><p align="center"></a><br /><br /><br /><br /><span style="font-size:180%;">É o medo da morte<br />Que nos faz morrer;<br />É o medo da cruz<br />Que nos impede de ressuscitar.<br />A dor da lança que transpassa meu corpo<br />É finita;<br />Infinita é a escuridão que assalta nossa alma!</span> </p>Nivaldo Mossatohttp://www.blogger.com/profile/14676859452033175176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2365861145805757264.post-88565159834670053592012-02-23T14:22:00.002-08:002012-02-23T14:28:21.480-08:00ALMA E ESCURIDÃO<div align="right"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6WO-5XzRZynPmxPDM1fp0gyxrS0dZtjGjgFRydZpDr_BhBWOnSGamlRv12rq_tZ0WopiXhLEOLiyKqjPsD_GaAmO0NF95V4aKQCqWvEsUhxdHFeImYwO1nBiw-1zZaRhhverRaXE0EOby/s1600/Escurid%25C3%25A3o+do+Outro.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 255px; DISPLAY: block; HEIGHT: 197px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5712460493431760930" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6WO-5XzRZynPmxPDM1fp0gyxrS0dZtjGjgFRydZpDr_BhBWOnSGamlRv12rq_tZ0WopiXhLEOLiyKqjPsD_GaAmO0NF95V4aKQCqWvEsUhxdHFeImYwO1nBiw-1zZaRhhverRaXE0EOby/s400/Escurid%25C3%25A3o+do+Outro.jpg" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><span style="font-size:130%;">ALMA E ESCURIDÃO<br /></span><span style="font-size:78%;">Nivaldo Mossato</span></div><span style="font-size:130%;"><br /><div align="center"><br />Pobre daquele que traz em sua alma a escuridão do Outro:<br />Far-se-á escuridão em seus dias,<br />E suas noites serão eternas.<br />O Outro é candeeiro em estradas sombrias,<br />É farol a iluminar canções tardias,<br />É colo ‘caliente’ a embalar.<br /><br />O Outro é aquele que doa a mim, meu próprio eu:<br />É o Verbo, a palavra;<br />O limite, a concisão:<br />Meu sim e meu não;<br />Minha aridez, minha confirmação!<br /><br />É aquele que me permite ‘ser’<br />e me constitui humano.<br />Sem o Outro, sou insano:<br />Um morto que caminha sem direção!<br /><br />Pobre da alma que não traz em si a luz do Outro.</div><br /><div align="center"></div><br /><div align="left"></div><br /><div align="left"><span style="font-size:78%;">Veja mais em:</span></div><br /><div align="left"><a href="http://www.nivaldomossato.com.br/"><span style="font-size:78%;">www.nivaldomossato.com.br</span></a><span style="font-size:78%;"><br /></span></div></span>Nivaldo Mossatohttp://www.blogger.com/profile/14676859452033175176noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2365861145805757264.post-46513745691726795672011-10-23T03:30:00.000-07:002011-10-23T03:34:55.146-07:00ENTRE NÓS<div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRJ6knDUOqEtwM6OqP_BEGW15hwAR46j96Nmj9UcMAhcDk__WHVCW8fSEcxbFOCSU-9HRQVjr4SSeK1dlaFoQl3rWlJdxflRlzb2MUEZR0tCliOOkLytPP5YV3cVOgi2SDXFVvTLIxBjyJ/s1600/M%25C3%25A3os+se+desenhando.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 255px; DISPLAY: block; HEIGHT: 180px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5666633316761773042" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRJ6knDUOqEtwM6OqP_BEGW15hwAR46j96Nmj9UcMAhcDk__WHVCW8fSEcxbFOCSU-9HRQVjr4SSeK1dlaFoQl3rWlJdxflRlzb2MUEZR0tCliOOkLytPP5YV3cVOgi2SDXFVvTLIxBjyJ/s400/M%25C3%25A3os+se+desenhando.jpg" /></a> </div><br /><br /><div align="center"></div><br /><div align="center"><br /><span style="font-family:verdana;font-size:180%;">Mesmo que eu conheça<br />Todas as Psicologias,<br />Mesmo que domine todas as abordagens,<br />Técnicas e conceitos;<br />Mesmo que eu possua<br />A mais fina habilidade prática<br />E fale a linguagem de todas as teorias;<br />Sem o Outro, nada serei!<br />É no Outro que me constituo humano;<br />É no ‘Entre’ que encontro<br />O verdadeiro Amor.<br /></span></div>Nivaldo Mossatohttp://www.blogger.com/profile/14676859452033175176noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2365861145805757264.post-37025152372208718382011-10-17T06:06:00.000-07:002011-10-17T06:14:27.987-07:00O VERDADEIRO ENCONTRO<div align="center"><span style="font-size:180%;"></span><br /></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizIN7RIVoxmmjJVQV4RuY6fftB5DebNX3sXgSTgshaKzZgoX3DlmociptGQFKIbp4neXpAFuOYBnpsKESbe9vee4yL2ss4CupzaP2zPSM4bjTPvCXKpFycgqE1heac2wJlAXPCPqpMx76Y/s1600/Encontro.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 268px; DISPLAY: block; HEIGHT: 197px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5664446960313004786" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizIN7RIVoxmmjJVQV4RuY6fftB5DebNX3sXgSTgshaKzZgoX3DlmociptGQFKIbp4neXpAFuOYBnpsKESbe9vee4yL2ss4CupzaP2zPSM4bjTPvCXKpFycgqE1heac2wJlAXPCPqpMx76Y/s400/Encontro.jpg" /><br /><br /><p align="center"></a><br /><br /><br /><br /><span style="font-size:180%;">Antes de nos encontrarmos com o 'si mesmo',<br />torna-se impossível o encontro com o Outro.<br />O verdadeiro encontro<br />é aquele onde duas 'totalidades' conscientes de 'si mesmo'<br />despem-se do seu 'Eu' e,<br />acolhendo o Outro,<br />deixa-o livre para 'Ser-no-Mundo'.<br /><br />É deste encontro que provém a felicidade!</span> </p><br /><br /><p></p>Nivaldo Mossatohttp://www.blogger.com/profile/14676859452033175176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2365861145805757264.post-50620275716532507322011-09-02T12:04:00.000-07:002011-09-02T12:15:13.222-07:00O ENCONTRO<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy1ayoi-5SDaKmfgyvJvAn658YsuWPzdT4Kx3RfUJflLS5j2MlmGHEYNVq9yqgKUUd3pm0z2uRO68rs6d9_VOI_gFa4zWHg37e-fEQfI84xSTJstTBfvdrLa0cFspjtkz6DTq4UUWbCdoW/s1600/menino+e+homem.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 256px; DISPLAY: block; HEIGHT: 197px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5647841313096523778" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy1ayoi-5SDaKmfgyvJvAn658YsuWPzdT4Kx3RfUJflLS5j2MlmGHEYNVq9yqgKUUd3pm0z2uRO68rs6d9_VOI_gFa4zWHg37e-fEQfI84xSTJstTBfvdrLa0cFspjtkz6DTq4UUWbCdoW/s400/menino+e+homem.jpg" /></a>
<br />
<br /><div align="justify">
<br />
<br />
<br /><em><span style="font-size:130%;">Na tarde ensolarada eu caminhava. Ao calor escaldante dei minha resposta: um sorvete! Atravessei a rua e entrei na sorveteria. A senhora que ali estava atendeu-me sorridente: ‘pois não’?! O sorriso, maior que sua alma, arrancou-me uma recíproca: ‘um sorvete, por favor... de ameixa, se tiver’. Outro sorriso e uma afirmação: ‘huuummm! É o meu preferido. Só um minuto e já lhe atendo’. </span></em></div>
<br /><div align="justify"><em><span style="font-size:130%;">A senhora afastou-se e em segundos retornou trazendo-me o pedido: ‘aqui está, de ameixa’. Meus olhos mergulharam na gélida e suculenta paisagem, enquanto minha boca banhava-se em salivas. Por entre sorrisos, paguei-lhe e saí.
<br /></span></em></div>
<br /><div align="justify"><em><span style="font-size:130%;">Na calçada, em frente a uma lixeira estava o menino. Nossos olhos se encontraram ao acaso e arrancaram-me um outro sorriso. Instintivamente levantei a mão que segurava o sorvete e lhe ofereci: ‘quer um sorvete’? Levantando as mãos mostrou-me o palito e a embalagem de um picolé e respondeu: ‘não, obrigado. Acabei de chupar um’. </span></em></div><em><span style="font-size:130%;">
<br /><div align="justify">
<br />O menino caminhou até a lixeira e depositou ali o lixo. Virou-se e quando se preparava para seguir seu caminho um senhor, já de meia idade, cortou-lhe o caminho, apressado. Levou a mão à boca deixando ver o cigarro. Tragou rapidamente e jogou a bituca no chão. A resposta do menino foi imediata: ‘senhor? Senhor’? O homem parou bruscamente e voltou-se para o menino que, mais veloz que meus pensamentos soltou a bomba: ‘o senhor ama a Deus’? O homem olhou-o em silêncio. Parecia estar como eu: estarrecido. A resposta não veio em palavras. O menino replicou: ‘o senhor ama a Deus’? O homem abaixou-se e passando a mão sobre a cabeça do menino perguntou: ‘por que me perguntas’? O menino repetiu pela terceira vez: ‘você ama a Deus’? O silêncio parecia eterno entre eles. </div>
<br /><div align="justify">O senhor abraçou o menino, que por segundos ficou inerte. Passou novamente a mão por sobre seus cabelos. Apanhou a bituca do chão e, abrindo o bolso do paletó pegou a carteira de cigarros. Amassou-a fortemente e a jogou na lixeira. Olhou para o menino e, sorrindo, retomou seu caminho. </div>
<br /><div align="justify"></div>
<br /><div align="justify">Meus olhos o acompanharam vendo-o sumir por entre as pessoas que passavam. Não sei por quanto tempo fiquei parado naquela posição. Quando me dei conta o sorvete havia derretido e o menino não mais estava ali. Corri até a esquina e nada! Voltei à sorveteria e um senhor me atendeu: ‘pois não’? Seu sorriso, embora cativante, de nada lembrava a doce senhora que minutos atrás me atendera. Hesitei em perguntar. Sem palavras, gesticulei timidamente e tomei a calçada. </span></em></div>
<br /><div align="justify"><em><span style="font-size:130%;"></span></em></div>
<br /><div align="justify"><em><span style="font-size:130%;">Na mente, uma pergunta ecoava sem resposta: você ama a Deus?
<br />
<br />Hoje, quase trinta anos depois, pareço estar mais próximo desta resposta: ‘não é possível ao homem amar o Criador sem amar sua criação. Não é possível chegar ao criador sem estar em relação íntima com o homem, imagem e semelhança do Pai, e com a natureza - frutos do amor eterno'. </span></em></div>
<br /><div align="justify"><em><span style="font-size:130%;"></span></em></div>
<br /><div align="justify"><em><span style="font-size:130%;">O amor é um fio de ouro que perpassa toda criatura e a une ao Criador. Para encontrá-Lo, basta caminhar por este fio, na direção do Outro. O verdadeiro amor exige que nos conheçamos a nós mesmos e, de posse do ‘si mesmo’, intencionalmente, busquemos no Outro, fora de nós, a presença do Eterno: Amor que nos restaura e nos plenifica. O amor reside também em nós, mas quando o encontramos em nós mesmos, sem passar pelo outro, nos tornamos egoístas, possessivos, e excluímos o Outro das nossas vidas; impedimos que o amor frutifique e se espalhe. </span></em></div>
<br /><div align="justify"><em><span style="font-size:130%;">É no Outro que mora a felicidade’. </span></em></div>
<br />Nivaldo Mossatohttp://www.blogger.com/profile/14676859452033175176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2365861145805757264.post-89293030290226234092011-09-01T07:54:00.000-07:002011-09-01T08:01:49.662-07:00O SILÊNCIO TERAPEUTICO<div align="center">
<br /></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgplo0Z6aYtNLM40QfbdWhDUIbUdu1mWxf9fOrcL9IasrqABKGt3bamqrDi9f1lSjpyFy4YpDwoSAF3aOEGfhTv7yNE9LBsWF_PvBngJlbGyWTI_iTUaqTlteDTfKTlIndIofjVYVPF7uap/s1600/Banco+no+verde.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 227px; DISPLAY: block; HEIGHT: 163px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5647404818910328450" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgplo0Z6aYtNLM40QfbdWhDUIbUdu1mWxf9fOrcL9IasrqABKGt3bamqrDi9f1lSjpyFy4YpDwoSAF3aOEGfhTv7yNE9LBsWF_PvBngJlbGyWTI_iTUaqTlteDTfKTlIndIofjVYVPF7uap/s400/Banco+no+verde.jpg" />
<br /><p align="center"></a>
<br />
<br />
<br />
<br /><span style="font-size:180%;">O silêncio do outro
<br />É sempre maior que as palavras que ele produz.
<br />Portanto, cala-te!
<br />Somente de posse do teu silêncio conseguirás penetrá-lo.
<br />Ouças, pois, o silêncio daqueles que te cercam.
<br />Há nele um grito que ecoa.
<br />Se ouvires, </span><span style="font-size:180%;">saberás exatamente como proceder em teu auxílio.
<br />Se não ouvires, é por que ainda não fizeste o silêncio necessário.</span> </p>
<br /><p align="right"><span style="font-size:78%;">(Nivaldo Mossato)</span>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br /></p>Nivaldo Mossatohttp://www.blogger.com/profile/14676859452033175176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2365861145805757264.post-84278165734992724782011-08-26T06:42:00.000-07:002011-08-26T07:00:25.037-07:00O AMOR CEGO<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPYsxhhVQh-5VlG0vUlcSC_inRYa4OjIOlNKgnxmoQNtSBJ2Xqwy3CVm9LS8AIzUwR0pqPa5Evk3bxHf5rI2t0yar-sBPiZyA4W33nfKVx9JLVORt_lYBILKkyFXgBhQ8b4yWkZEJbkuK9/s1600/p%25C3%25A1ssaro+-+o+VOO.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5645162818587314162" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPYsxhhVQh-5VlG0vUlcSC_inRYa4OjIOlNKgnxmoQNtSBJ2Xqwy3CVm9LS8AIzUwR0pqPa5Evk3bxHf5rI2t0yar-sBPiZyA4W33nfKVx9JLVORt_lYBILKkyFXgBhQ8b4yWkZEJbkuK9/s400/p%25C3%25A1ssaro+-+o+VOO.JPG" /></a>
<br />
<br />
<br /><div>
<br /><div align="center">
<br /><span style="font-size:180%;">Eu não acredito no Amor...
<br />...no Amor cego!
<br /></span>
<br /><span style="font-size:130%;">O Amor, quando cego, ou seja, quando não respeita a individualidade do Outro, </span></div>
<br /><div align="center"><span style="font-size:130%;">não cria reciprocidade, cria o sentido de ‘poder’, de posse sobre o ser ‘amado’.
<br />Na verdade, este tipo de amor nem mesmo poderia ser entendido como amor; </span></div>
<br /><div align="center"><span style="font-size:130%;">ele não humaniza, escraviza! Dilacera! </span></div>
<br /><div align="center"><span style="font-size:130%;">É cárcere da alma, prisão do espírito.
<br />Todo sentimento que não dá ao Outro o sentido de liberdade, não é Amor. </span></div>
<br /><div align="center"><span style="font-size:130%;">Quem ama, promove o crescimento do ser amado; </span></div>
<br /><div align="center"><span style="font-size:130%;">capacita-o a realizar seus sonhos e desenvolver suas potencialidades. </span></div>
<br /><div align="center"><span style="font-size:130%;">Quer vê-lo feliz e realizado.
<br />O amor cego aprisiona o ‘Eu’ e desqualifica o ser amado. </span></div>
<br /><div align="center"><span style="font-size:130%;">É como se você, ao ouvir o canto matinal de um pássaro, </span></div>
<br /><div align="center"><span style="font-size:130%;">colocasse um alçapão na sua janela para ‘aprisioná-lo’, </span></div>
<br /><div align="center"><span style="font-size:130%;">julgando que, preso em sua gaiola você o estaria ‘protegendo’ </span></div>
<br /><div align="center"><span style="font-size:130%;">das intempéries da natureza. </span></div>
<br /><div align="center"><span style="font-size:130%;">O amor cego suprimi a liberdade! </span></div>
<br /><div align="center"><span style="font-size:130%;">Erradica a personalidade! Deturpa o ser!
<br />Ninguém gosta de ser usado. </span></div>
<br /><div align="center"><span style="font-size:130%;">O Amor cego, por torná-lo egoísta, </span></div>
<br /><div align="center"><span style="font-size:130%;">faz com que você não perceba a pessoa amada como pessoa humana: </span></div>
<br /><div align="center"><span style="font-size:130%;">torna-a objeto!
<br />O Amor é dádiva que liberta, é alma livre que penetra o Outro </span></div>
<br /><div align="center"><span style="font-size:130%;">e nele se realiza, realizando-o.
<br />O Amor cego é cisão! </span></div>
<br /><div align="center"><span style="font-size:130%;">É corte! </span></div>
<br /><div align="center"><span style="font-size:130%;">É prisão! </span></div>
<br /><div align="center"><span style="font-size:130%;">É morte! </span></div></div>
<br />Nivaldo Mossatohttp://www.blogger.com/profile/14676859452033175176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2365861145805757264.post-56834618397901464082011-08-16T09:27:00.000-07:002011-08-16T10:19:24.316-07:00UMA SANTA VIAGEM<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhD0w8vkXlSiOSDM7hf9zg8vNgqVnUUMaWmX6s0MlO0AtQ5XDjdjs0f9IGowXTvT0QZqRGQ-ZGtR_Ik0egA8xiJDdj9YbdoaUqIxH391lFpy2HiCxRGKezJjL5xhsYytGvQT0cIudrbSL5c/s1600/4+Maria+Clara+-+Por+Teu+Amor.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 267px; DISPLAY: block; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5641504426970045330" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhD0w8vkXlSiOSDM7hf9zg8vNgqVnUUMaWmX6s0MlO0AtQ5XDjdjs0f9IGowXTvT0QZqRGQ-ZGtR_Ik0egA8xiJDdj9YbdoaUqIxH391lFpy2HiCxRGKezJjL5xhsYytGvQT0cIudrbSL5c/s400/4+Maria+Clara+-+Por+Teu+Amor.jpg" /></a>
<br />
<br /><div></div>
<br />
<br /><div></div>
<br /><div></div>
<br /><div></div>
<br /><div></div>
<br />
<br /><div>Aquela pulseirinha era mesmo especial. Cada pedrinha colorida tinha um significado também especial: era o registro visível dos pequenos atos de amor que fazia cotidianamente. Era instantâneo: terminava de praticá-los e deslocava uma pedrinha da esquerda para a direita das amarras da pulseira como se dissesse a si mesmo 'pronto! Aqui eu amei'.</div>
<br />
<br />
<br /><div align="justify">Não poucas vezes, as pedrinhas que se acumulavam de um lado da pulseira era um desafio para os seus seis anos de idade: <strong><em>'tenho que amar'!</em></strong></div>
<br />
<br />
<br /><div align="justify"></div>
<br />
<br />
<br /><div align="justify">Lembro-me do seu sorriso angelical ao correr à minha frente para abrir a porta do elevador. Assim que entrava, olháva-me e sorrateiramente deslocava a pedrinha. Às vezes, na dúvida, perguntava-me: <em>'pai, abrir a porta do elevador para alguém é um ato de amor'?</em> <em>Sim</em>! Eu lhe respondia. No entanto, o que ela não sabia é que o sorriso estampado em seu rosto era ainda um dom maior de amor. Vê-la sorrir era o grande presente que Deus nos permitia naquele momento de nossas vidas.</div>
<br />
<br />
<br /><div align="justify"></div>
<br />
<br />
<br /><div align="justify">Aquela pulseira guardava em seu bojo um verdadeiro exemplo de vida. Passa-me à memória nesse instante os pequenos cartões de visita que desenhava e vendia a R$ 1,00 para as pessoas que vinham lhe visitar, para que, com o dinheiro arrecadado, pudesse ajudar os coleguinhas que também estavam internados na mesma enfermaria do 'Pequeno Príncipe', em Curitiba. <strong><em>Amar era seu lema!</em></strong></div>
<br />
<br />
<br /><div align="justify"><strong><em></em></strong></div>
<br />
<br />
<br /><div align="justify">No entanto, o que mais me impressionou foi a força de amor contida naquele pulseira. Depois de uma crise, nosso anjo foi internada na UTI. Seu quadro era bastante grave, mas a esperança era ainda maior.</div>
<br />
<br />
<br /><div align="justify">A hora de visitas se aproximava e nós nos preparávamos para mais um dia de batalha. Minha sogra e minha cunhada sairam na frente para alcançarem o elevador. Eu fui logo atrás, esperando minha esposa que terminava de se arrumar. </div>
<br />
<br />
<br /><div align="justify">Já no corredor escutei um grito. Voltei correndo e me deparei com minha esposa, estarrecida, com as mãos na face e olhos fixos no chão. Ela tremia. Assustado, perguntei-lhe o que acontecera. Ela olhava fixamente para o chão. Foi então que percebi a pulseira caida. Suas mãos trêmulas agora tentavam dar suporte à sua voz, que não se houvia. 'O que foi'? Perguntei-lhe novamente.</div>
<br />
<br />
<br /><div align="justify">Ainda trêmula, balançava a cabeça num esforço sobrenatural de comunicação: <em>'a... pulseira... ela saltou sozinha da bolsa! Ela saltou... da bolsa...</em></div>
<br />
<br />
<br /><div align="justify"></div>
<br />
<br />
<br /><div align="justify">O pavor estava estampado em seus olhos, mas a certeza foi ainda maior em seu coração: <em>'Ela esteve aqui! Veio se despedir... era ela, tenho certeza!</em></div>
<br />
<br />
<br /><div align="justify"><em></em></div>
<br />
<br />
<br /><div align="justify"><strong><em>Era 22 de setembro de 2.002</em></strong>.</div>
<br />
<br />
<br /><div align="justify">A primavera se abria lá fora.</div>
<br />
<br />
<br /><div align="justify">Em meu peito, uma certeza: <strong><em>o céu estava em festa!</em></strong></div>
<br />Nivaldo Mossatohttp://www.blogger.com/profile/14676859452033175176noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2365861145805757264.post-24807876017169950102011-06-01T11:53:00.000-07:002011-06-01T12:12:16.253-07:00O PAPALAGUI - Um novo olhar sobre o mundo<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8yCRx0nDysxf6RR4bZ7kzNLO83yujRbNnjZwmGTS_BiU927i0j4LbHebrsN6Uj4huMfzWtS-dESEWeNQ4Bv7iJ1Yd9YIjiNOhOJ5ehHfpdllDOzZm9MybmbUTuK_khttTAXrry43hrt73/s1600/PAPALAGUI.bmp"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 261px; DISPLAY: block; HEIGHT: 375px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5613326655656558482" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8yCRx0nDysxf6RR4bZ7kzNLO83yujRbNnjZwmGTS_BiU927i0j4LbHebrsN6Uj4huMfzWtS-dESEWeNQ4Bv7iJ1Yd9YIjiNOhOJ5ehHfpdllDOzZm9MybmbUTuK_khttTAXrry43hrt73/s400/PAPALAGUI.bmp" /></a><br /><br /><br /><br /><div align="center">Uma profunda reflexão pautada na simplicidade do olhar de um nativo</div><br /><br /><div align="center">em relação a forma de vida escolhida pelo</div><br /><br /><div align="center">homem moderno.</div><br /><div align="center"></div><br /><br /><div align="center">---------------------------</div><br /><div align="center"></div><br /><div align="right"><br />(...) Diz o Papalagui: </div><br /><br /><div align="right"><em>¨A palmeira é minha¨, só porque está na frente da sua cabana. É como se ele próprio tivesse mandado a palmeira crescer. Mas a palmeira nunca é dele, nunca. A palmeira é a mão que Deus nos estende de sob a terra. Deus tem muitas mãos, muitas mesmo. Toda árvore, toda flor, toda grama, o mar, o céu, as nuvens que o cobrem, tudo isso são mãos de Deus. Podemos pegá-las e nos alegrar, mas não podemos dizer: ¨a mão de Deus é minha mão¨.</em><br />Tuiávii.</div><br /><br /><div align="center">-------------------------------</div><br /><br /><div align="center"></div><br /><br /><div align="center"></div><br />Nesta obra, o autor Erich Scheurmann traduz os escritos de Tuiávii, um nativo da ilha de Upolu, na Polinésia, que em viagem pela Europa do século XIX sofre o impacto da diferença cultural existente entre o Papalagui (homem branco) e seu povo. O indígena escreve aos integrantes da sua aldeia (Tiavéa) contando suas experiências (aventuras) na convivência com os europeus e traça um perfil, a seu ver, de como é o mundo do homem branco, como ele vive, quais suas crenças, seus costumes, sua cultura e sua religião.<br /><br />Com muita sabedoria e discernimento, tomando como base a cultura indígena e o aprendizado obtido junto aos missionários maristas, o protagonista faz um comparativo entre a forma de usufruir a vida adotada pelos papalaguis e a forma adotada pela tribo de onde se originou, levando-nos a uma reflexão profunda sobre a “verdadeira função” do homem sobre a terra.<br /><br />Tuiávii não conseguindo reconhecer em que se baseiam os valores da comunidade européia descreve com autenticidade, veemência e convicção, o vestir, o morar, a forma de trabalho, de relacionamento e de comunicação adotada pelo papalagui. Descrição essa, que nos faz penetrar num mundo reflexivo, onde a ação humana exercida sobre seus semelhantes e sobre a natureza é, a seu ver, realmente questionável, pois aliena o homem a si mesmo, distanciando-o da sua essência: Deus!<br /><br />Um choque cultural, que nos leva a rever nosso relacionamento com o trabalho, com os meios de comunicação, com o tempo, com o próximo e, principalmente, conosco e com Deus. Uma lição de vida, baseada na simplicidade de um coração autêntico, sem malícias, como o de uma criança, que perdida em seus sonhos, vendo um mundo novo surgir à frente de seus olhos, volta-se ao Pai e se lança em seus braços buscando refúgio e segurança.<br /><br /><br />Mesmo que, imersos no contexto desta obra, o “novo” lhe tenha causado “estranheza”; mesmo que a cultura do Papalagui seja completamente diferente da forma de Tuiávii ver o mundo, mesmo que o homem branco tenha o mesmo sentimento de estranheza em relação ao nativo e o choque cultural tenha provocado em ambos uma relativa “repulsão” aos seus costumes, vale a pena refletirmos sobre alguns conceitos, impregnados no cotidiano de nossas vidas, que muitas vezes nos leva ao ponto de nos abdicarmos de nós mesmos, dos nossos sonhos e, principalmente, da plenitude das relações com o outro, com a natureza e com Deus!<br /><br /><br /><div align="center">Pensemos nisso!<br /></div>Nivaldo Mossatohttp://www.blogger.com/profile/14676859452033175176noreply@blogger.com0