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Maringá, Paraná, Brazil
Às vezes se faz necessário caminharmos contra a corrente para descobrirmos a nós mesmos. O exercício se resume em olhar nos olhos daquele que vem ao nosso encontro!

terça-feira, 11 de maio de 2010

ITAMBÉ MINHA TERRA QUERIDA

Este poema é uma homenagem à minha Terra natal,
Itambé-PR., onde vivi tenra e feliz infância.


Vim rever-te, minha Terra;
Saúdo teu verde, sobre as águas do Ivaí.
A saudade em meu peito se fez quimera,
Das tantas primaveras que em teu seio vivi.


A poeira das tuas ruas, onde outrora,
Pegadas de menino eu deixei;
São marcas que construíram minha história,
É por isso, minha Terra, que eu voltei.



O Olavo Bilac, que às mãos de Eulália,
Os primeiros traços, no brochura rabisquei;
O teu hino, melodia que em meu sangue espalha,
São hoje, versos de um poema que sonhei.


Vim rever-te, minha Terra, minha sina.
Matar as saudades da casa de meus pais;
Banhar-me nas águas do ‘Keller’ e do ‘Bonina’,
Correr pelas pastagens, campos, e matagais.

Soltar pipa, maranhão sem rabiola,
Chupar manga, gabiroba e ‘Maria-preta’,
No campinho de terra, brincar de gude e jogar bola;
E aos domingos, o passeio de Lambreta.



O coreto, a igreja, a pracinha iluminada,
Onde tantas noites de pique-esconde brinquei;
O cinema do ‘Gigi’, o teatro da criançada,
Lembranças mil, que no peito eu guardei.



Vim rever-te, minha Terra,
Matar as saudades, curar os meus ‘ais’;
Doce infância, feliz primavera,
De um tempo distante, que não volta mais.
Nivaldo Donizeti Mossato - 10 de abril de 1959 - Itambé - Paraná - Brasil



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