Pobre daquele que traz em sua alma a escuridão do Outro:
Far-se-á escuridão em seus dias,
E suas noites serão eternas.
O Outro é candeeiro em estradas sombrias,
É farol a iluminar canções tardias,
É colo ‘caliente’ a embalar.
O Outro é aquele que doa a mim, meu próprio eu:
É o Verbo, a palavra;
O limite, a concisão:
Meu sim e meu não;
Minha aridez, minha confirmação!
É aquele que me permite ‘ser’
e me constitui humano.
Sem o Outro, sou insano:
Um morto que caminha sem direção!
Pobre da alma que não traz em si a luz do Outro.
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Olá Nivaldo
ResponderExcluirAs vezes sinto os outros tão sem mim, devido ao próprio isolamento.
Parabéns e obrigado pela reflexão.
Saudades das luzes, suas e da Inês.
Fiquem com Deus.