Eu não acredito no Amor...
...no Amor cego!
O Amor, quando cego, ou seja, quando não respeita a individualidade do Outro,
não cria reciprocidade, cria o sentido de ‘poder’, de posse sobre o ser ‘amado’.
Na verdade, este tipo de amor nem mesmo poderia ser entendido como amor;
Na verdade, este tipo de amor nem mesmo poderia ser entendido como amor;
ele não humaniza, escraviza! Dilacera!
É cárcere da alma, prisão do espírito.
Todo sentimento que não dá ao Outro o sentido de liberdade, não é Amor.
Todo sentimento que não dá ao Outro o sentido de liberdade, não é Amor.
Quem ama, promove o crescimento do ser amado;
capacita-o a realizar seus sonhos e desenvolver suas potencialidades.
Quer vê-lo feliz e realizado.
O amor cego aprisiona o ‘Eu’ e desqualifica o ser amado.
O amor cego aprisiona o ‘Eu’ e desqualifica o ser amado.
É como se você, ao ouvir o canto matinal de um pássaro,
colocasse um alçapão na sua janela para ‘aprisioná-lo’,
julgando que, preso em sua gaiola você o estaria ‘protegendo’
das intempéries da natureza.
O amor cego suprimi a liberdade!
Erradica a personalidade! Deturpa o ser!
Ninguém gosta de ser usado.
Ninguém gosta de ser usado.
O Amor cego, por torná-lo egoísta,
faz com que você não perceba a pessoa amada como pessoa humana:
torna-a objeto!
O Amor é dádiva que liberta, é alma livre que penetra o Outro
O Amor é dádiva que liberta, é alma livre que penetra o Outro
e nele se realiza, realizando-o.
O Amor cego é cisão!
O Amor cego é cisão!
É corte!
É prisão!
É morte!
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