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Maringá, Paraná, Brazil
Às vezes se faz necessário caminharmos contra a corrente para descobrirmos a nós mesmos. O exercício se resume em olhar nos olhos daquele que vem ao nosso encontro!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O AMOR CEGO






Eu não acredito no Amor...
...no Amor cego!

O Amor, quando cego, ou seja, quando não respeita a individualidade do Outro,

não cria reciprocidade, cria o sentido de ‘poder’, de posse sobre o ser ‘amado’.
Na verdade, este tipo de amor nem mesmo poderia ser entendido como amor;

ele não humaniza, escraviza! Dilacera!

É cárcere da alma, prisão do espírito.
Todo sentimento que não dá ao Outro o sentido de liberdade, não é Amor.

Quem ama, promove o crescimento do ser amado;

capacita-o a realizar seus sonhos e desenvolver suas potencialidades.

Quer vê-lo feliz e realizado.
O amor cego aprisiona o ‘Eu’ e desqualifica o ser amado.

É como se você, ao ouvir o canto matinal de um pássaro,

colocasse um alçapão na sua janela para ‘aprisioná-lo’,

julgando que, preso em sua gaiola você o estaria ‘protegendo’

das intempéries da natureza.

O amor cego suprimi a liberdade!

Erradica a personalidade! Deturpa o ser!
Ninguém gosta de ser usado.

O Amor cego, por torná-lo egoísta,

faz com que você não perceba a pessoa amada como pessoa humana:

torna-a objeto!
O Amor é dádiva que liberta, é alma livre que penetra o Outro

e nele se realiza, realizando-o.
O Amor cego é cisão!

É corte!

É prisão!

É morte!

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