
O grande e inevitável encontro da nossa vida é com a morte. Deveríamos tê-lo como meta! Assim, morreríamos melhor; sem medo, sem angústia, em paz e plenitude.
A vida e a morte são duas faces da mesma moeda. Portanto, ambas tem o mesmo valor. Deveríamos, cotidianamente, nos preparar divinamente para este grande encontro. Assim, viveríamos melhor; sem medo, sem angústia, em paz e plenitude.
Viver bem é acolher com plenitude tudo que a vida nos oferece a cada momento. Cada instante é único e traz na sua essência tudo que necessitamos para sermos felizes.
A felicidade não consiste em vivermos um momento eternamente, mas em eternizarmos, em nós mesmos, os momentos felizes que vivenciamos.
Quando compreendemos que ao nascer caminhamos, inevitavelmente, em direção à morte, entendemos e aceitamos a finitude do nosso corpo; isso nos possibilita cuidarmos melhor deste instrumento, desta casa onde habita nosso espírito.
Devemos educar nossos sentidos para a vida, e isso requer enxergarmos o que não vemos; ouvir o próprio silêncio para podermos acolher o silêncio alheio; falar o necessário, pois o desnecessário invade a privacidade do outro; sentir a vida à flor da pele, para podermos saboreá-la em plenitude.
Educar os sentidos em favor da natureza, pois esta está, intrinsecamente em nós, muito mais que imaginamos. Nada é por si mesmo, perdido no espaço e no tempo. Tudo faz sentido, até mesmo a morte, pois, a vida e a morte são eternidades que se completam!
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